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16 de jul 2025

Obesidade abdominal e perda muscular elevam risco de morte após os 50 anos

Estudo revela que gordura abdominal e perda de massa muscular elevam em 83% o risco de morte em idosos, destacando a urgência do diagnóstico.

Excesso de gordura intensifica processos inflamatórios que desencadeiam alterações metabólicas, agravando a perda muscular (Foto: Léo Ramos Chaves/Pesquisa FAPESP)

Excesso de gordura intensifica processos inflamatórios que desencadeiam alterações metabólicas, agravando a perda muscular (Foto: Léo Ramos Chaves/Pesquisa FAPESP)

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Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – Um estudo da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da University College London revelou que a combinação de gordura abdominal e perda de massa muscular aumenta em 83% o risco de morte. Essa condição, chamada obesidade sarcopênica, é especialmente preocupante entre os idosos, pois está associada à perda de autonomia e ao aumento do risco de quedas.

Os pesquisadores analisaram dados de 5.440 participantes do English Longitudinal Study of Ageing (ELSA) ao longo de 12 anos. A obesidade sarcopênica é caracterizada pelo ganho de gordura e pela perda de massa muscular, dificultando seu diagnóstico, que geralmente requer exames complexos e caros. Tiago da Silva Alexandre, professor da UFSCar, destacou que métodos simples, como a medição da circunferência abdominal, podem facilitar a detecção precoce da condição.

Diagnóstico Simplificado

O estudo definiu obesidade abdominal como uma circunferência superior a 102 cm para homens e 88 cm para mulheres. A baixa massa muscular foi identificada com base em um índice específico. Os resultados mostraram que indivíduos com ambas as condições têm um risco de morte significativamente maior. Aqueles com baixa massa muscular, mas sem obesidade abdominal, apresentaram um risco reduzido em 40%.

Valdete Regina Guandalini, professora da Universidade Federal do Espírito Santo, explicou que o excesso de gordura provoca inflamações que agravam a perda muscular. A gordura infiltra-se no músculo, comprometendo suas funções essenciais. O estudo, publicado na revista Aging Clinical and Experimental Research, oferece novas perspectivas para o diagnóstico e tratamento da obesidade sarcopênica, ampliando o acesso a intervenções que podem melhorar a qualidade de vida dos idosos.

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