25 de jan 2025
Híbridos superam elétricos em dezembro, mas vendas de carros elétricos batem recorde em 2024
Em dezembro de 2024, híbridos e híbridos plug in superaram elétricos em vendas. O Brasil registrou 177.358 emplacamentos de elétricos em 2024, crescimento de 89%. O custo das baterias caiu de US$ 180 para US$ 110 por quilowatt hora entre 2019 e 2024. O modelo BYD Dolphin Mini foi o elétrico mais vendido, com cerca de 22 mil unidades. A tendência global é de aumento nas vendas de elétricos, com 17 milhões em 2024.
Foto:Reprodução
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Em dezembro de 2024, o emplacamento de carros híbridos e híbridos plug-in no Brasil superou em quatro vezes o de veículos elétricos, conforme dados da Anfavea. Foram registrados 9,5 mil híbridos plug-in e 7,8 mil híbridos, totalizando 17,3 mil unidades, enquanto os veículos puramente elétricos somaram apenas 4,4 mil. Em janeiro do ano anterior, os elétricos lideravam com 4,4 mil emplacamentos, enquanto híbridos e híbridos plug-in totalizavam 3,9 mil e 3,8 mil, respectivamente.
O ano de 2024 também marcou um recorde nas vendas de carros elétricos, com 177.358 unidades emplacadas, um aumento de 89% em relação a 2023, segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos. Apesar de representar uma fração dos 2,6 milhões de carros novos vendidos no Brasil, o crescimento dos elétricos foi mais de seis vezes superior ao da indústria, que cresceu apenas 14%. O modelo mais vendido foi o BYD Dolphin Mini, com cerca de 22 mil unidades.
Globalmente, as vendas de veículos elétricos, incluindo híbridos, alcançaram 17 milhões, com 10 milhões apenas na China. A proporção de elétricos nas vendas totais aumentou em diversos países, incluindo 7% no Brasil. O crescimento nos Estados Unidos foi de 20%, enquanto a indústria de combustão estagnou. A queda nos preços das baterias, de US$ 180 para US$ 110 por quilowatt-hora entre 2019 e 2024, é um dos principais fatores para essa tendência.
As vantagens dos carros elétricos, como menor custo de manutenção e emissão reduzida de poluentes, têm atraído motoristas brasileiros. Embora a infraestrutura de recarga ainda esteja em desenvolvimento, a autonomia dos veículos é adequada para o uso urbano. A produção de veículos elétricos é dominada pela China, que tem investido em marketing e facilidades de recarga, enquanto o protecionismo nos EUA e no Brasil busca proteger indústrias tradicionais, mas pode atrasar a transição para tecnologias mais sustentáveis.
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