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29 de jan 2025

Taxas de títulos do Tesouro Direto sobem novamente antes da decisão do Copom

Após queda, taxas dos títulos públicos voltam a subir no Tesouro Direto. Tesouro Prefixado 2031 registra taxa de 15,10%, refletindo incertezas econômicas. Especialistas preveem Selic a 15% até 2025, com alta de 1 ponto na próxima reunião. Expectativa de inflação desancorada pressiona decisões do Copom sob Galípolo. Luís Stuhlberger alerta que rentabilidade pode não superar 8% real a longo prazo.

Foto:Reprodução

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Após um breve período de estabilidade, as taxas dos títulos públicos de curto prazo no Tesouro Direto voltaram a subir, com o mercado aguardando a primeira decisão de juros do Comitê de Política Monetária (Copom) sob a presidência de Gabriel Galípolo. A taxa do Tesouro Prefixado 2031, que havia caído de 15,23% para 15,07%, registrou leve alta, alcançando 15,10%. O título com vencimento em 2027 também apresentou um pequeno ajuste, subindo de 15,24% para 15,28%.

Além disso, o juro real do Tesouro IPCA+ 2029 subiu para 7,85%, após ter atingido 7,91% no dia 23 e fechado a 7,84% no dia anterior. Especialistas indicam que as remunerações podem ser vantajosas para investidores que pretendem manter os papéis até o vencimento. O gestor Luís Stuhlberger, da Verde Asset, destacou que, mesmo com a NTN-B 2035 pagando 7,85%, a expectativa é de que o juro real não ultrapasse 8% nos próximos dez anos, devido a incertezas econômicas no Brasil.

As taxas atuais refletem a expectativa de que a Selic suba para pelo menos 15% ao ano até 2025, influenciada por desafios fiscais e pela valorização do dólar, que pressiona os preços internos. A maioria dos agentes econômicos projeta um aumento de 1 ponto percentual na taxa Selic, elevando-a para 13,25%. Contudo, há incertezas sobre as diretrizes futuras do Copom, que já sinalizou um aumento de 1 p.p. nas duas próximas reuniões.

A XP, em seu relatório, prevê que a taxa Selic atinja 15,50% no pico do ciclo de aperto em junho, mantendo esse nível até o primeiro semestre de 2026. A empresa acredita que um ajuste monetário mais rigoroso e antecipado é necessário para controlar as expectativas de inflação, que estão desancoradas. As taxas dos títulos públicos disponíveis no Tesouro Direto foram atualizadas às 11h56 desta quarta-feira (29).

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