03 de fev 2025
Noruega registra quase 96% de vendas de carros elétricos em janeiro e se aproxima da meta de 2025
Em janeiro, 96% dos carros novos na Noruega eram elétricos, totalizando 8.954 veículos. A meta do país é vender apenas veículos com emissão zero a partir de 2025. A Noruega se destaca com isenções fiscais, tornando elétricos competitivos. Especialistas preveem vendas de elétricos entre 95% e 100% até o final de 2024. Aumento de impostos sobre combustão interna deve impulsionar vendas de elétricos.
Foto:Reprodução
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Em janeiro de 2025, quase 96% dos carros novos registrados na Noruega eram elétricos, totalizando 8.954 veículos de um total de 9.343 vendidos. A Federação Norueguesa de Estradas (OFV) destacou que apenas dois dos cinquenta modelos mais vendidos não eram elétricos. Este desempenho se aproxima da meta do país de vender apenas veículos com emissão zero a partir deste ano.
A participação de carros elétricos na Europa foi de 13,6% em 2024, marcando um declínio pela primeira vez desde 2020, conforme a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA). O diretor do OFV, Oyvind Solberg Thorsen, afirmou: "Nunca vimos isso antes [...] Se o resto do ano continuar assim, em breve estaremos perto da meta de 2025." Ele ressaltou a importância de manter incentivos para a escolha de carros elétricos.
A Noruega, apesar de ser um grande produtor de petróleo e gás, visa que todos os carros novos vendidos sejam de emissão zero até 2025, antecipando-se em dez anos à meta da União Europeia. O país não proibiu a venda de carros com motores de combustão, mas implementou isenções fiscais e benefícios como gratuidade em estacionamentos e uso de faixas exclusivas para veículos elétricos.
Os especialistas projetam que a Noruega pode alcançar sua meta, mesmo que as vendas de veículos elétricos não atinjam 100% neste ano. Christina Bu, da Associação Norueguesa de Veículos Elétricos, afirmou que o país deve terminar o ano entre 95% e 100% de vendas de elétricos. Um aumento de impostos sobre carros de combustão interna em abril pode contribuir para essa transição, que já mostra resultados significativos, com apenas 1,5% de carros a diesel e 0,4% a gasolina registrados em janeiro.
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