13 de fev 2025
Dívida pública brasileira é a terceira maior entre 20 economias emergentes
A dívida pública brasileira alcançou 87,6% do PIB em 2024, estável desde 2019. Brasil é um dos poucos países que não viu aumento da dívida desde a pandemia. Dívida brasileira é a terceira maior entre países emergentes, atrás de Bolívia e Argentina. Comparado ao G7, onde a média é de 124%, o Brasil apresenta menor proporção. Alta confiança em países ricos se deve a juros baixos e maior renda per capita.
Foto:Reprodução
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A dívida pública brasileira se tornou a principal preocupação em relação à economia do país, contribuindo para a desconfiança dos investidores e para os altos níveis do dólar e dos juros nos últimos anos. Esse fator é crucial para a manutenção da nota de crédito do Brasil, que ainda impede a recuperação do grau de investimento, conforme apontam as agências de classificação de risco. A dívida cresceu significativamente na última década, passando de 54% do PIB em 2014 para 76% em 2023, segundo o Banco Central.
No contexto internacional, a dívida brasileira é a terceira maior entre as principais economias emergentes, atrás apenas da Bolívia e da Argentina. O Fundo Monetário Internacional (FMI) aponta que a dívida chegou a 87% do PIB no ano passado, superando países como México (57,7%), Colômbia (55,8%) e Chile (41%). Apesar do crescimento global do endividamento público durante a pandemia, o Brasil, junto com a Turquia, é um dos poucos países que não viu sua proporção de dívida em relação ao PIB aumentar desde 2019, mantendo-se praticamente estável.
Entre 2019 e 2024, a dívida pública brasileira variou de 87,1% para 87,6% do PIB, conforme dados do FMI. Em comparação com países ricos, a situação é diferente, já que a média do G7 é de 124% do PIB. Vários fatores permitem que essas nações mantenham dívidas mais altas sem comprometer a confiança dos investidores, como o nível de renda mais elevado e taxas de juros significativamente mais baixas. Por exemplo, o Japão apresenta uma dívida de 245% do PIB, mas com juros próximos de zero há anos, o que reduz os custos com pagamentos de juros.
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