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09 de mar 2025

Latache busca controle da Oncoclínicas após proposta recusada pelo Goldman Sachs

A gestora Latache, liderada por Renato Azevedo, busca controle da Oncoclínicas. Goldman Sachs, que já teve 60% da empresa, tenta se desvincular via derivativos. Latache adquiriu ações no mercado e pode realizar OPA se comprar mais ações. Oncoclínicas reportou queda de 81,5% no lucro líquido e dívida de R$ 3,3 bilhões. A empresa passou por capitalizações para ajustar sua estrutura financeira.

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A gestora Latache, liderada por Renato Azevedo, está em busca de adquirir o controle da Oncoclínicas (ONCO3). Em dezembro de 2023, a Latache fez uma proposta para adquirir 20,76% da participação que o Goldman Sachs possui na empresa de saúde. Se bem-sucedida, a gestora também faria uma oferta pelos 19,90% do Banco Master, o que elevaria sua participação de 10,19% para quase 51%. No entanto, a proposta foi recusada pelo Goldman Sachs, que considerou um ágio de mais de 70%, com a oferta de R$ 4,30 por ação, enquanto as ações estavam sendo negociadas a cerca de R$ 2,50.

Após a recusa, a Latache começou a adquirir ações no mercado em 2024, mantendo o objetivo de aumentar sua participação. O estatuto da Oncoclínicas contém uma cláusula de poison pill, que exige uma oferta pública de aquisições (OPA) para acionistas que ultrapassarem 15% de participação. Fontes indicam que a Latache está disposta a realizar a OPA se conseguir comprar ações de outros acionistas. O Banco Master entrou na Oncoclínicas em 2023, através de uma capitalização de R$ 1,5 bilhão, realizada a R$ 13,00 por ação, sem acionar o poison pill.

O Goldman Sachs, por sua vez, busca se desvincular da Oncoclínicas através de uma operação no mercado de derivativos, conhecida como total return swap. Nessa operação, um investidor compra ações da Oncoclínicas e faz um contrato de swap com o Goldman, que permanece exposto às oscilações do papel, mas não figura oficialmente como sócio. O Goldman investiu na Oncoclínicas em 2015, chegou a deter 60% da empresa, mas sua participação foi diluída após não participar de aumentos de capital.

A Oncoclínicas, que abriu seu capital em agosto de 2021, enfrentou desafios financeiros, com uma queda de 81,5% no lucro líquido nos três primeiros trimestres de 2024, totalizando R$ 41,8 milhões. A dívida líquida financeira da empresa era de R$ 3,3 bilhões ao final de setembro. A companhia também realizou uma oferta subsequente em 2023, levantando R$ 900 milhões, com as ações a R$ 10,25, em um esforço para ajustar sua estrutura de capital após uma série de aquisições.

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