17 de mar 2025
Espanha se destaca como destino para nômades digitais, afirma chefe do Banco Central
A economia da Espanha atrai nômades digitais com novas leis e tributação zero. Proposta de imposto de 100% sobre casas para não residentes gera preocupações. Jose Luis Escriva alerta sobre possível gargalo na construção de habitações. Demanda por moradia estrangeira pode superar a oferta, afetando o mercado. Crescimento econômico da Espanha é mais estável que o de França e Alemanha.
Foto:Reprodução
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A economia da Espanha está se beneficiando do aumento do número de trabalhadores remotos, conhecidos como nômades digitais, segundo o chefe do Banco da Espanha, Jose Luis Escriva. Em entrevista à Bloomberg TV, ele destacou que a nova configuração da economia europeia pós-Covid favorece o país, que se mostra atraente para estrangeiros, contribuindo para a oferta de serviços locais.
A Espanha é frequentemente citada como um dos principais destinos para nômades digitais, impulsionada por uma nova lei de startups, isenção de impostos sobre rendimentos do exterior, além de infraestrutura como internet de alta velocidade e um ambiente propício à inovação. Contudo, a proposta do primeiro-ministro Pedro Sanchez de implementar um imposto de 100% sobre a compra de imóveis por não residentes fora da União Europeia gerou preocupações e abalou a confiança no mercado imobiliário.
Escriva, que assumiu a presidência do banco central em setembro, também alertou sobre um “possível gargalo” na construção de habitações, afirmando que a demanda por casas para estrangeiros está crescendo mais rapidamente do que a oferta. Ele enfatizou que a escassez habitacional pode se tornar uma restrição tanto social quanto econômica, afetando o mercado de trabalho.
Além disso, o chefe do banco central observou que a Espanha está se adaptando às novas preferências dos consumidores pós-pandemia, especialmente no setor de turismo. Embora a economia espanhola tenha crescido de forma mais estável que outras grandes nações da União Europeia, o banco central questiona se esse ritmo pode ser mantido em relação a França e Alemanha, seus principais parceiros comerciais.
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