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23 de mai 2025

Biden e Trump adotam estratégias opostas para lidar com a dívida estudantil nos EUA

Um em doze americanos pode enfrentar dificuldades financeiras com a retomada da cobrança de dívidas estudantis em 2025.

Foto:Reprodução

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A administração do presidente Joe Biden tem buscado reduzir os pagamentos mensais de dívidas estudantis e ampliar as oportunidades de perdão, enquanto a gestão do ex-presidente Donald Trump priorizou a cobrança rigorosa dos empréstimos. Um novo relatório revela que um em cada doze americanos enfrentará consequências financeiras negativas devido à retomada da cobrança de dívidas, prevista para 2025.

Atualmente, cerca de sete milhões de mutuários estão atrasados em seus pagamentos. Dados do Departamento de Educação indicam que quase seis milhões desses mutuários estão entre 91 e 180 dias em atraso. A partir do momento em que um empréstimo atinge 90 dias de atraso, a inadimplência é reportada às agências de crédito, o que pode impactar negativamente a pontuação de crédito dos devedores.

Um estudo da University of California Student Law Initiative, em parceria com o Student Borrower Protection Center, aponta que 30% dos mutuários já relataram ter passado por dificuldades financeiras, como a falta de alimentos ou medicamentos, para honrar seus pagamentos. A secretária de Educação, Linda McMahon, afirmou que o Departamento de Educação atuará de forma responsável para ajudar os mutuários a retornarem aos pagamentos, visando a saúde financeira deles e a economia do país.

Consequências da Inadimplência

A retomada da cobrança de dívidas inclui a reinstituição de processos como a retenção de reembolsos fiscais e a penhora de salários, que foram suspensos durante a pandemia. O governo deve notificar os mutuários com 60 dias de antecedência antes de qualquer ação que impacte seus benefícios ou salários.

Além disso, mais de cinco milhões de mutuários estão em situação de default (inadimplência) com pelo menos um empréstimo federal. A administração Biden planeja reiniciar a retenção de reembolsos em julho de 2025 e a penhora de salários em outubro de 2025. Em contraste, a administração Trump já reativou a retenção de reembolsos em maio de 2025.

Atualmente, oito milhões de mutuários estão em forbearance (suspensão temporária de pagamentos) devido ao plano Saving on a Valuable Education (SAVE), que está temporariamente bloqueado por decisões judiciais. Quando os pagamentos forem retomados, eles poderão ser mais altos do que os previstos no plano SAVE, que limita os pagamentos mensais a 5% da renda discrecionária.

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