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11 de jul 2025

Investir apenas no Brasil pode ser arriscado diante da tensão com os EUA

XP recomenda alocação de 15% no exterior e destaca ouro e Bitcoin como alternativas estratégicas para diversificação de investimentos.

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O CDI, atualmente em alta, está atraindo investidores com taxas próximas a 15% ao ano. Apesar da tentação de concentrar investimentos em ativos atrelados a esse índice, especialistas alertam para a importância da diversificação internacional. Em um horizonte de dez anos, o CDI acumulou apenas 38,8%, enquanto o S&P 500 subiu 258% e o ouro 181%. Essa diferença de desempenho destaca a necessidade de proteção contra riscos políticos e econômicos do Brasil.

Recentemente, a XP ajustou suas recomendações, sugerindo que investidores alocassem 15% de seus portfólios no exterior. A gestora enfatiza a relevância de ativos como ouro e Bitcoin, além de uma maior seletividade na renda fixa privada. Rodrigo Sgavioli, head de alocação da XP, ressalta que o dólar atua como um mecanismo de proteção contra a perda de poder de compra, especialmente em um cenário de incertezas políticas.

Oportunidades no Exterior

As empresas de tecnologia dos EUA continuam a ser protagonistas na renda variável internacional. Apesar das críticas ao governo de Donald Trump, Paulo Cunha, CEO da iHUB Investimentos, afirma que essas empresas são opções relevantes devido ao seu histórico de crescimento. João Piccioni, CIO da Empiricus Asset, também defende a alocação em tecnologia, mas sugere ampliar o foco para a Europa, que apresenta um cenário de crescimento mais favorável.

Na renda fixa, os títulos públicos dos EUA, conhecidos como Treasuries, são frequentemente destacados. A XP, no entanto, revisou sua estratégia, optando por uma duration mais curta em resposta à inflação persistente e desafios fiscais nos EUA. A gestora busca aumentar sua exposição ao risco privado, especialmente em títulos de alta qualidade, que ainda podem oferecer uma boa relação risco-retorno.

Estratégia de Investimento

A recomendação de alocação no exterior varia conforme o perfil do investidor, mas analistas sugerem que 15% é um percentual mínimo. Essa diversificação ajuda a neutralizar os impactos cambiais nos produtos brasileiros. Um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) indicou que todas as faixas de renda estão expostas aos efeitos da valorização do dólar, com impactos significativos no consumo.

Além disso, a inclusão de ativos alternativos, como ouro e Bitcoin, é recomendada para fortalecer o portfólio. Piccioni destaca que os ETFs disponíveis na B3 podem ser uma ferramenta interessante para diversificação. Cunha complementa que o ouro, com sua oferta física limitada, continua a ser uma proteção estratégica contra instabilidades e inflação.

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