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13 de jul 2025

Investidores se adaptam às mudanças nos aranceles e buscam novas oportunidades

Investidores adotam posturas conservadoras e priorizam mercados europeus após queda na confiança para 3,5 pontos devido a tarifas de Trump.

Edifício da Bolsa de Valores de Nova York. (Foto: Jeenah Moon/REUTERS)

Edifício da Bolsa de Valores de Nova York. (Foto: Jeenah Moon/REUTERS)

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A confiança do investidor nos mercados financeiros caiu para -3,5 pontos após o anúncio de tarifas por Donald Trump, mas teve uma recuperação temporária. A pesquisa da JP Morgan Asset Management mostra que os investidores estão adotando posturas mais conservadoras, priorizando mercados europeus, especialmente a Bolsa espanhola.

Desde a chegada de Trump à presidência, os mercados têm sido impactados pela guerra comercial. Em abril, o anúncio de tarifas fez os índices despencarem, mas a moratória de 90 dias para negociação trouxe uma leve recuperação. Apesar disso, o saldo do trimestre permanece negativo, o pior desde 2022, quando a inflação ameaçava a economia global.

A pesquisa revela que 35,2% dos investidores se mostram pessimistas quanto ao futuro das Bolsas, enquanto apenas 33,1% são otimistas. A maioria acredita que os índices permanecerão estáveis. O apelo da Bolsa americana diminuiu, e os investidores estão mais interessados em mercados europeus, que apresentam maior potencial de valorização.

Estratégias Conservadoras

A incerteza em relação às tarifas finais dos EUA tem levado os investidores a adotar estratégias conservadoras. Para 37,1% dos participantes, o principal objetivo é "não perder capital". Apenas 28,5% buscam a máxima rentabilidade. Essa postura faz com que produtos como contas de poupança e fundos de investimento sejam preferidos.

Lucía Gutiérrez-Mellado, responsável de estratégia da JP Morgan AM, destaca que a incerteza sobre os aranceles ainda é alta. Ela prevê que o crescimento nos EUA deve desacelerar, embora as chances de recessão tenham diminuído. Na Europa, a atividade econômica deve permanecer estável, aguardando os efeitos dos planos fiscais, especialmente na Alemanha.

Enquanto isso, a situação na China parece melhorar, com sinais de recuperação na confiança do consumidor e estabilidade no setor imobiliário. A alocação de ativos da gestora prioriza crédito empresarial, especialmente em emissões de maior risco, enquanto a visão sobre a renda variável europeia se torna mais otimista.

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