20 de jan 2025
Hollywood observa com cautela a nova administração de Trump
Hollywood permanece em silêncio após a derrota de Kamala Harris, apoiada anteriormente. Trump nomeia Mel Gibson, Jon Voight e Sylvester Stallone como emissários. A produção cinematográfica caiu 27% nos últimos cinco anos, segundo dados. Incêndios em Los Angeles causaram evacuações e destruíram propriedades, incluindo a de Gibson. A temporada de prêmios ocorre em meio a uma apatia política entre os artistas.
Foto:Reprodução
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A indústria cinematográfica de Hollywood se encontra em um momento de expectativa em relação ao novo governo de Donald Trump, que, ao contrário de Silicon Valley, mantém uma postura mais cautelosa. Após a derrota de Kamala Harris, apoiada por doações significativas, celebridades e cineastas têm evitado se manifestar publicamente. Em resposta, Trump nomeou três veteranos do cinema — Mel Gibson, Jon Voight e Sylvester Stallone — como seus representantes na indústria, alegando que o setor perdeu negócios para países estrangeiros nos últimos anos.
Trump afirmou que seguirá as orientações de seus novos emissários, prometendo que Hollywood voltará a ser uma "era dourada". No entanto, a nomeação passou despercebida em Los Angeles, que ainda lida com os efeitos devastadores de incêndios que resultaram em pelo menos 25 mortes. O jornalista Richard Rushfield questionou sarcasticamente a relevância de Voight na atualidade, enquanto Gibson enfrentou perdas pessoais significativas devido aos incêndios, incluindo a destruição de sua mansão em Malibu.
Stallone, por sua vez, expressou admiração por Trump, comparando-o a figuras históricas como George Washington e Cristo. A temporada de premiações está em andamento, com os indicados ao Oscar sendo revelados em breve, mas a atual campanha tem sido marcada por um silêncio político entre os atores, contrastando com edições anteriores em que mensagens contra Trump eram comuns.
A indústria cinematográfica enfrenta desafios significativos, com uma queda de 27% na produção nos últimos cinco anos e dificuldades para se recuperar da crise causada pela pandemia e pela recente greve de atores. Além disso, os incêndios afetaram diretamente o setor, com o sindicato IATSE relatando que cerca de 8.000 membros foram evacuados. Em 2024, foram registrados aproximadamente 23.000 rodagens em Los Angeles, uma queda em relação às 36.000 filmagens de cinco anos atrás, refletindo a crise atual da indústria.
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