28 de jan 2025
Papa Francisco revela sua humanidade em autobiografia ‘Esperança’ e compartilha reflexões pessoais
O Papa Francisco lançou sua autobiografia "Esperança", revelando sua vida pessoal. O livro omite temas polêmicos como aborto e homossexualidade, focando em paz. Francisco narra sua eleição, destacando a importância de abrir a Igreja às periferias. Relata encontros com líderes mundiais, enfatizando seu papel na promoção da paz. A obra reflete sua visão humanitária, buscando moldar a Igreja aos tempos atuais.
Foto:Reprodução
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O Papa Francisco, em sua autobiografia "Esperança", revela uma faceta mais humana e acessível, distanciando-se da imagem tradicional de um pontífice. No livro, ele enfatiza ser "um pecador a quem o senhor olhou com misericórdia", buscando se conectar com o público em um mundo em rápida transformação. A obra, escrita em parceria com Carlo Musso, foi inicialmente planejada para ser divulgada após sua morte, mas a decisão de publicá-la agora está ligada ao "Jubileu da Esperança", que será celebrado em 2025.
Francisco reflete sobre sua infância e juventude, mencionando a fuga de seus avós da Itália sob o regime de Mussolini, mas omite detalhes sobre a relação de seu antecessor com o ditador. O Papa aborda temas como o respeito à diversidade religiosa, mas evita questões polêmicas, como aborto e homossexualidade, limitando-se a afirmar que homossexuais são bem-vindos na Igreja. Ele também menciona sua mudança de humor após se tornar Papa, contrastando com críticas da ex-presidente argentina Cristina Kirchner.
O relato sobre sua eleição no Conclave destaca sua visão de uma Igreja mais aberta e inclusiva. Francisco menciona que sua escolha se baseou em um discurso que defendia a necessidade de se abrir às periferias, tanto geográficas quanto existenciais. Ele foi eleito em um ambiente de debates sobre a Teologia da Libertação, posicionando-se contra radicalismos. Sua postura política se evidencia em encontros com líderes mundiais, buscando promover a paz e abordar questões contemporâneas, como a democracia e a inteligência artificial.
A autobiografia também narra a visita do Papa ao Iraque, marcada por altos riscos de segurança. Francisco expressa a urgência de visitar a região, lembrando-se da importância de estar presente para aqueles que esperavam por um líder religioso. Durante a viagem, ele se encontrou com líderes religiosos e discutiu a necessidade de diálogo inter-religioso, destacando a importância da fraternidade e da paz em um contexto de violência e divisão.
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