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04 de mar 2025

Líderes árabes se reúnem no Egito para discutir plano de reconstrução de Gaza sem o Hamas

Líderes árabes se reúnem no Egito para discutir reconstrução da Faixa de Gaza. Proposta egípcia de US$ 53 bilhões exclui Hamas da governança de Gaza. Cessação do fogo entre Israel e Hamas é crucial para viabilizar o plano. Críticas à suspensão da ajuda humanitária por Israel aumentam entre países árabes. Sucesso do plano depende de resolver questões políticas complexas e segurança.

Foto:Reprodução

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Líderes de países árabes se reuniram nesta terça-feira, 4 de março de 2024, no Egito para discutir um plano de reconstrução da Faixa de Gaza, em resposta à proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que sugere o deslocamento permanente da população palestina. A cúpula, convocada pelo presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi, busca apresentar uma alternativa que priorize a permanência dos palestinos em suas terras. O plano, que será debatido antes de ser apresentado a Trump, prevê a criação de um comitê técnico e independente para governar Gaza por seis meses, sob supervisão da Autoridade Palestina.

O projeto egípcio, com custo estimado em US$ 53 bilhões, visa reconstruir Gaza até 2030, incluindo a remoção de escombros e a construção de unidades habitacionais temporárias para 1,5 milhão de palestinos. O plano também propõe a formação de forças de segurança locais, com treinamento fornecido por Egito e Jordânia. No entanto, a proposta enfrenta desafios significativos, como a questão da governança palestina e a necessidade de desarmar facções armadas, especialmente o Hamas, que não é mencionado diretamente no documento.

A cúpula ocorre em um contexto delicado, com o cessar-fogo entre Israel e Hamas já expirado e a possibilidade de uma nova escalada de violência. Israel suspendeu a ajuda humanitária a Gaza, gerando críticas de países árabes que acusam o Estado judeu de usar a fome como arma. O ministro das Relações Exteriores do Egito, Badr Abdelatty, enfatizou a importância da implementação do acordo de cessar-fogo, afirmando que a continuidade dos combates comprometeria os esforços de reconstrução.

O sucesso do plano depende da superação de divergências políticas e da aceitação de um papel para a Autoridade Palestina em Gaza, algo que Israel e os Estados Unidos rejeitam. A cúpula busca unir os países árabes em torno de uma solução que não apenas reconstrua Gaza, mas também estabeleça um caminho para a paz duradoura, apesar das complexidades envolvidas nas negociações e na governança da região.

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