31 de mar 2025
Marina Silva destaca a importância da COP30 em meio a desafios geopolíticos e climáticos
Marina Silva enfatizou a urgência da COP30 para fortalecer o multilateralismo. A ministra criticou a omissão dos EUA no Acordo de Paris, exigindo esforço do Brasil. A decisão sobre a exploração de petróleo na margem equatorial será rigorosa e técnica. O Brasil busca liderar iniciativas de financiamento para a proteção de ecossistemas. A participação feminina em fóruns climáticos é crucial para a justiça climática global.
Foto:Reprodução
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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, participou de uma comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em visita ao Vietnã e Japão, onde discutiram a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP30, que ocorrerá em novembro em Belém, no Pará. Durante a viagem, Marina enfatizou a urgência da COP30 para fortalecer o multilateralismo, especialmente em um contexto geopolítico desafiador, onde a postura dos Estados Unidos em relação ao Acordo de Paris exige que países como o Brasil intensifiquem seus esforços climáticos.
Marina destacou que a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris representa um prejuízo significativo, pois o país é o segundo maior emissor de gases de efeito estufa. Ela ressaltou que isso impõe ao Brasil e a outras nações a necessidade de trabalhar em dobro para garantir a implementação de metas climáticas, como a redução das emissões de CO2 e a transição para energias renováveis. A ministra também abordou a complexidade da exploração de petróleo na margem equatorial, afirmando que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) conduzirá o processo de licenciamento com rigor técnico.
Em relação à exploração de petróleo, Marina afirmou que a decisão do Ibama será baseada em análises técnicas, sem pressões políticas. O Ibama, que possui autonomia para licenciar empreendimentos, está avaliando um projeto que já recebeu três negativas. A ministra também mencionou que o governo brasileiro está comprometido em combater o desmatamento e em promover a energia limpa, buscando ser um grande supridor de energia renovável.
Durante a viagem, o Brasil também avançou em questões de cooperação ambiental, como a proteção dos ecossistemas marinhos e a bioeconomia. Marina destacou a importância de incluir a perspectiva de gênero nas discussões sobre mudanças climáticas, enfatizando que a participação das mulheres deve ser ampliada em todos os níveis de decisão. A ministra concluiu que a resposta à crise climática deve ser uma prioridade global, com um foco em ações concretas e colaboração entre os países em desenvolvimento.
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