Breaking News

26 de abr 2025

Relações entre Vaticano e China enfrentam desafios após morte do papa Francisco

A morte do papa Francisco gerou uma reação fria na China, destacando a complexidade das relações sino vaticanas. O futuro dependerá do novo pontífice, com o cardeal Luis Antonio Tagle como um potencial candidato que pode facilitar o diálogo. A relação entre a China e o Vaticano, marcada por tensões desde 1949, ainda enfrenta desafios, como a repressão religiosa e o controle estatal sobre a Igreja. O próximo papa terá que equilibrar diplomacia e defesa dos princípios da Igreja em um cenário de controle rigoroso sobre a fé na China.

Foto:Reprodução

Foto:Reprodução

Ouvir a notícia

Relações entre Vaticano e China enfrentam desafios após morte do papa Francisco - Relações entre Vaticano e China enfrentam desafios após morte do papa Francisco

0:000:00

A morte do papa Francisco gerou reações mornas na China, que se limitou a uma breve declaração de condolências, reafirmando as "relações construtivas" com o Vaticano. Esse episódio evidencia a complexidade das relações sino-vaticanas, que são marcadas por tensões históricas desde a ascensão do Partido Comunista em mil novecentos e quarenta e nove.

A presença do cristianismo na China data do século sete, com os nestorianos, e se intensificou com os jesuítas no século dezesseis. O missionário italiano Matteo Ricci buscou adaptar o catolicismo à cultura local, mas a relação se deteriorou com o controle estatal sobre as religiões, que culminou na expulsão da Igreja Católica em mil novecentos e cinquenta e um.

Atualmente, a Santa Sé mantém relações formais com Taiwan e, em dois mil e dezoito, assinou um acordo provisório com Pequim sobre a nomeação de bispos. No entanto, esse acordo não alterou a repressão religiosa, e bispos leais ao papa continuam a ser perseguidos. A liberdade religiosa permanece um desafio na China, onde o regime impõe doutrinas alinhadas ao Partido Comunista.

Com o conclave à vista, o futuro das relações com a China dependerá da escolha do novo pontífice. O cardeal filipino Luis Antonio Tagle, com sua ascendência chinesa, é visto como um potencial candidato favorável ao diálogo. Sua compreensão das realidades asiáticas pode facilitar um entendimento mais aberto com Pequim.

O próximo papa enfrentará grandes desafios. A diplomacia de Francisco não produziu os resultados esperados, e a falta de liberdade religiosa não pode ser ignorada. O novo líder da Igreja Católica precisará equilibrar a diplomacia com a defesa dos princípios fundamentais da Igreja, como a autonomia do clero e a liberdade de culto.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela