15 de mai 2025
Guiana registra ataques armados de civis venezuelanos contra suas tropas na fronteira
Tensão na fronteira entre Guiana e Venezuela aumenta com ataques armados e eleições regionais em território disputado.
Foto:Reprodução
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A Guiana relatou três ataques de civis armados contra suas tropas na fronteira com a Venezuela nesta quinta-feira, sem deixar feridos. Os incidentes ocorreram na região de Essequibo, rica em petróleo, onde Caracas planeja realizar eleições regionais e parlamentares em 25 de maio, desafiando a ordem da Corte Internacional de Justiça (CIJ).
Os ataques foram descritos como ocorrências separadas, onde homens armados à paisana, na costa venezuelana ao longo do Rio Cuyuni, atacaram as tropas da Força de Defesa da Guiana (GDF) durante patrulhas fluviais. Em resposta, a GDF afirmou que executou uma resposta ponderada e que não houve feridos entre seus policiais. Em fevereiro, um ataque anterior deixou seis soldados guianenses feridos, o que foi rejeitado pelo governo venezuelano como uma "invenção vil".
Disputa Territorial
A disputa entre Guiana e Venezuela pela região de Essequibo se intensificou após a descoberta de petróleo pela ExxonMobil em 2015. A Guiana defende uma sentença de 1899 que estabelece as fronteiras atuais, enquanto a Venezuela contesta a jurisdição da CIJ e apela de um acordo de 1966 que anulou a sentença anterior.
Recentemente, a CIJ pediu à Venezuela que se abstivesse de ações que pudessem alterar o status quo na região. Apesar disso, Caracas prossegue com a organização das eleições, que marcarão a primeira vez que autoridades venezuelanas serão eleitas para a área disputada. O partido no poder nomeou o almirante Neil Villamizar, ex-comandante da Marinha, para liderar a candidatura.
A situação na fronteira continua tensa, com as autoridades guianenses afirmando que manterão patrulhas regulares ao longo do Rio Cuyuni e responderão a qualquer ato de agressão.
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