29 de mai 2025
Grupos extremistas islâmicos intensificam ataques contra cristãos em Moçambique
A violência extremista em Moçambique se intensifica com a nova campanha do Estado Islâmico, forçando cristãos a fugir.
Foto:Reprodução
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Desde 2018, Moçambique enfrenta uma grave onda de violência provocada por grupos extremistas islâmicos, especialmente na província de Cabo Delgado. Esses ataques resultaram em centenas de mortes e na destruição de comunidades cristãs, que são vistas como inimigas pelos radicais.
Em janeiro de 2024, o Estado Islâmico intensificou sua campanha com o lema “Mate-os onde quer que os encontre”, promovendo ataques sistemáticos contra cristãos. A revista semanal do grupo, Al-Naba, divulgou imagens de mortes e destruição, evidenciando a brutalidade dos ataques.
Os pastores Antônio e Paulo relataram que, antes da chegada dos insurgentes, as relações entre cristãos e muçulmanos eram pacíficas. O pastor Paulo afirmou: “Antes daquele primeiro ataque, a vida estava boa. Vivíamos como amigos nas mesmas comunidades.” A situação mudou drasticamente, com muitos sobreviventes sendo forçados a fugir.
Os extremistas, em sua maioria, eram conhecidos nas aldeias, o que torna a situação ainda mais trágica. Muitos deles se deixaram seduzir por promessas de um futuro melhor, optando pelo radicalismo religioso. Em resposta, o governo moçambicano restringiu a liberdade religiosa, limitando a educação cristã e as expressões de fé.
Deslocamento e Perseguição
As comunidades cristãs estão no meio do conflito entre as forças governamentais e os jihadistas. Os sobreviventes enfrentam a dura realidade do deslocamento forçado, buscando abrigo em igrejas locais que, muitas vezes, não têm recursos para oferecer ajuda. O pastor Paulo, mesmo em meio à perseguição, continua seu ministério e pede: “Ore para que Deus aumente nossa fé e compreensão de sua Palavra.”
A situação em Moçambique é alarmante, com a necessidade urgente de apoio às comunidades afetadas. Igrejas locais buscam socorro, mas enfrentam desafios significativos para atender aos necessitados. A solidariedade é crucial para ajudar os cristãos moçambicanos a superar essa crise.
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