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10 de jul 2025

Autoridades europeias alertam sobre escalada de sabotagens russas na guerra híbrida

Rede de sabotagem russa é desmantelada em Londres, com três condenados por ataque a armazém de equipamentos para a Ucrânia.

Cabos de telecomunicações submarinos C-Lion1 são colocados no fundo do Mar Báltico, em 12 de outubro de 2015 (Foto: Heikki Saukkomaa / LEHTIKUVA / AFP)

Cabos de telecomunicações submarinos C-Lion1 são colocados no fundo do Mar Báltico, em 12 de outubro de 2015 (Foto: Heikki Saukkomaa / LEHTIKUVA / AFP)

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Um julgamento em Londres expôs uma rede de sabotagem russa operando na Europa, com três jovens condenados por incendiar um armazém que armazenava equipamentos destinados à Ucrânia. A investigação revelou 71 incidentes de sabotagem documentados desde a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022.

Os condenados, Dylan Earl e Jake Reeves, admitiram participação no ataque que ocorreu em março de 2024. Um terceiro homem foi considerado culpado por não relatar os planos do grupo, que incluíam o sequestro de Yevgeny Chichvarkin, um crítico do presidente russo, Vladimir Putin. Durante o julgamento, foram apresentadas mensagens interceptadas entre os acusados e um coordenador russo, conhecido como Privet Bot, que operava via Telegram.

Aumento das Táticas de Sabotagem

As autoridades de inteligência europeias expressaram preocupação com o aumento das atividades de sabotagem, que agora são realizadas por criminosos comuns, recrutados por meio de aplicativos de mensagens e pagos em criptomoedas. Esses indivíduos, muitas vezes sem histórico criminal, são usados para realizar tarefas de alto risco, como ataques a infraestruturas e incêndios criminosos.

Desde 2022, foram registrados casos que vão desde vandalismo e espionagem até tentativas de assassinato. Um exemplo notável foi o incêndio em um shopping center na Polônia, que destruiu mais de 1.400 lojas e foi atribuído a agentes operando sob ordens da inteligência militar russa, a GRU. Além disso, houve tentativas de sabotagem de aviões de carga com explosivos.

Reação Internacional

Diante da crescente ameaça, a OTAN decidiu intensificar o monitoramento de infraestruturas críticas, especialmente no Mar Báltico. Essa decisão foi motivada por investigações que ligaram um navio petroleiro russo a uma operação de sabotagem que danificou um cabo submarino de eletricidade. Especialistas afirmam que os objetivos da Rússia incluem minar a confiança nos governos europeus e impedir o apoio militar à Ucrânia.

O Kremlin, por sua vez, nega qualquer envolvimento nas atividades de sabotagem, afirmando que nunca recebeu provas que sustentem tais acusações. As autoridades ocidentais, no entanto, continuam a investigar e monitorar as ações que podem estar ligadas a uma estratégia mais ampla de desestabilização na Europa.

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