17 de jul 2025
Fortes chuvas causam quatro mortes e mais de mil desabrigados na Coreia do Sul
Chuvas torrenciais na Coreia do Sul causam mortes e mais de mil desabrigados, enquanto autoridades enfrentam alertas de deslizamentos de terra.

Uma estrada é levada pela chuva forte perto de um riacho em Galsan-Myeon, na província de Chungcheong do Sul, na Coreia do Sul. 17/07/2025 (Foto: Seung-il Ryu/NurPhoto/Getty Images)
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Ao menos quatro pessoas morreram e mais de 1.000 ficaram desabrigadas após chuvas torrenciais que atingiram a Coreia do Sul nesta quinta-feira, 17. A cidade de Seosan, na província de Chungcheong do Sul, registrou 400 mm de chuva em apenas um dia, levando o governo a elevar o alerta de desastre ao nível máximo.
As chuvas intensas foram causadas por um “ar quente e úmido que flui ao longo da borda da Alta do Pacífico Norte”, conforme informou um funcionário da agência meteorológica local. Seosan é uma das áreas mais afetadas, com relatos de deslizamentos de terra que deixaram moradores presos e causaram o fechamento de várias rodovias, incluindo a Honam Expressway. Serviços de trem também foram suspensos.
Entre as vítimas, estão dois homens na casa dos 80 anos. Um deles morreu ao tentar drenar água do porão de sua casa, enquanto o outro foi esmagado por uma parede que desabou sobre seu carro. O quarto óbito foi registrado devido a uma parada cardíaca. Além das fatalidades, várias pessoas apresentaram ferimentos, incluindo casos de hipotermia.
Impactos e Respostas
Na cidade de Gwangju, 87 estradas e 38 edifícios foram submersos por cerca de duas horas após os alertas de inundação. O Serviço Florestal da Coreia elevou os alertas de deslizamentos de terra ao nível mais alto em várias regiões. Pelo menos 403 escolas fecharam, com 166 delas relatando danos materiais.
As chuvas são exacerbadas pelas mudanças climáticas, que têm intensificado eventos climáticos extremos. Um relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM) indicou que 26 dos 29 eventos climáticos extremos analisados em 2024 foram intensificados por essas mudanças. Em episódios anteriores, cerca de 3.700 pessoas morreram e milhões ficaram desabrigadas.
As autoridades continuam a monitorar a situação e pedem que a população evite áreas de risco, como margens de rios e encostas íngremes, enquanto as previsões indicam a possibilidade de continuidade das chuvas.


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