Trump critica Netanyahu após mortes em igreja cristã em Gaza

Desde o início da guerra em Gaza, mais de 58.000 pessoas perderam a vida na região, que enfrenta uma grave crise humanitária. Recentemente, um ataque israelense a um templo católico resultou na morte de três pessoas, gerando repercussões significativas.

O ataque ocorreu na Igreja da Sagrada Família, em Gaza, e levou o primeiro-ministro israelense, Benjamín Netanyahu, a emitir um pedido de desculpas. Após conversas com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o Papa Leão XIV, Netanyahu reconheceu que o incidente foi um "trágico erro" devido a uma "munição perdida". Em um comunicado, ele expressou suas condolências às famílias das vítimas e afirmou que Israel está comprometido com a proteção de civis e locais sagrados.

Repercussões Internacionais

A situação gerou um clamor internacional, com o Papa pedindo um alto-fogo imediato e proteção para os locais sagrados. Durante a conversa, o pontífice expressou sua preocupação com a situação humanitária em Gaza, onde crianças e idosos estão entre os mais afetados. A visita de líderes religiosos à igreja atacada, que incluiu o patriarca ortodoxo Teófilo III e o cardeal Pierbattista Pizzaballa, foi autorizada pelas autoridades israelenses, destacando a importância do diálogo inter-religioso em tempos de crise.

Os líderes religiosos enfatizaram a necessidade de um alto-fogo permanente e a responsabilidade da comunidade internacional em ajudar os civis. Durante a visita, eles também entregaram cientos de toneladas de suprimentos e garantiram a evacuação de feridos que necessitam de tratamento fora de Gaza.

Contexto de Conflito

O ataque à Igreja da Sagrada Família não foi um caso isolado. Desde o início do conflito, diversas mesquitas e locais sagrados foram atingidos, levantando preocupações sobre a proteção de bens religiosos. O patriarca Teófilo III denunciou os repetidos ataques a locais sagrados e pediu uma resposta mais firme da comunidade internacional.

A situação em Gaza continua crítica, com a população civil enfrentando um preço agonizante devido ao conflito. As autoridades israelenses, por sua vez, afirmam que estão investigando o incidente e buscam soluções para a crise humanitária, embora as negociações com o Hamas ainda não tenham avançado.