15 de jan 2025
Justiça determina interdição de 30 dias do camelódromo da Uruguaiana após incêndio devastador
O Mercado Popular da Uruguaiana foi interditado por 30 dias após incêndio. Justiça apontou omissão da Prefeitura e do Governo em garantir segurança. Incêndio destruiu 96 boxes, causando prejuízos significativos aos lojistas. Reabertura sem licenças é controversa e gera preocupações de segurança. Histórico de interdições e ações judiciais destaca falhas na gestão do espaço.
Foto:Reprodução
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A Justiça do Rio de Janeiro determinou a interdição do Mercado Popular da Uruguaiana por 30 dias, após um incêndio que destruiu 96 boxes no último domingo. A decisão, do juiz Daniel Calafate, foi motivada pela necessidade de adequações de segurança, uma vez que a precariedade das instalações representa risco à população. O juiz destacou a omissão da Prefeitura e do Governo do Estado em relação às condições do espaço, estabelecendo uma multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento.
O incêndio, que começou por volta das 10h, mobilizou mais de 60 bombeiros de 10 quartéis e foi controlado em cerca de 20 minutos. Apesar da gravidade da situação, o camelódromo já havia sido alvo de pedidos de interdição anteriores, com o Corpo de Bombeiros recomendando a interdição em dezembro de 2019. No entanto, o local continuou funcionando, levando o Ministério Público a solicitar novamente a interdição em 2024.
A Promotoria expressou preocupação com a possibilidade de reabertura do espaço sem que as normas de segurança fossem cumpridas. Em sua petição, ressaltou que a falta de adequações e a precariedade das instalações expõem não apenas os frequentadores, mas também os usuários da estação de metrô da Uruguaiana a riscos de incêndio. A Justiça, ao determinar a interdição, reconheceu a necessidade de intervenção urgente para garantir a segurança da população.
Enquanto isso, a Prefeitura do Rio iniciou a remoção dos entulhos dos boxes destruídos e planeja reabrir o camelódromo na próxima quinta-feira, mesmo sem a licença do Corpo de Bombeiros. Os comerciantes afetados pelo incêndio poderão ocupar lojas vazias na área preservada, mas a situação continua a gerar controvérsias sobre a segurança e a adequação do espaço para o funcionamento.
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