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23 de fev 2025

Israel planeja permanecer em campos de refugiados da Cisjordânia por um ano

A "Operação Muro de Ferro" visa expandir operações militares em Jenin. O exército israelense permanecerá em campos de refugiados por um ano. A ofensiva resultou em 27 mortes e destruição de edifícios em Jenin. Tanques israelenses atuam na região pela primeira vez desde 2005. A administração da área é contestada pela Autoridade Nacional Palestina.

Foto:Reprodução

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O exército israelense está ampliando suas operações na Cisjordânia ocupada e permanecerá em alguns campos de refugiados por um “ano vindouro”, afirmou o ministro da Defesa, Israel Katz, neste domingo. A Operação Muro de Ferro, uma campanha militar focada no norte da Cisjordânia, foi iniciada no mês passado, logo após o início do cessar-fogo em Gaza. Katz declarou que instruiu as Forças de Defesa de Israel (IDF) a se prepararem para uma presença prolongada nos campos evacuados e a impedir o retorno dos residentes e o ressurgimento do terrorismo.

Atualmente, três campos – Jenin, Tulkarm e Nur Shams – estão vazios, com cerca de 40 mil residentes evacuados. Moradores que fugiram do campo de refugiados de Jenin relataram que foram ordenados a evacuar e não sabem quando poderão retornar. O ministério da Saúde palestino informou que pelo menos 27 pessoas morreram durante a ofensiva em Jenin. Além disso, as forças israelenses demoliram mais de uma dúzia de prédios em um campo de refugiados na região.

O exército israelense anunciou que está operando em “cidades adicionais” na área de Jenin, e um pelotão de tanques começará a atuar na região, marcando a primeira vez que tanques israelenses operam em território palestino desde o fim da segunda intifada em 2005. Embora Israel tenha realizado incursões regulares em Jenin e seus campos de refugiados nos últimos anos, não havia estabelecido uma presença permanente na área.

Katz afirmou que as operações visam eliminar fortalezas terroristas, neutralizar militantes e destruir infraestrutura terrorista em grande escala. Ele prometeu continuar a limpeza de campos de refugiados e outros centros de terrorismo, afirmando que “não voltaremos à realidade anterior”. O ministério das Relações Exteriores palestino rejeitou essas justificativas, considerando-as “pretextos” para consolidar o controle israelense sobre o território.

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