14 de mar 2025
Mentira sobre fraude nas urnas de 2022 volta a circular nas redes sociais
As eleições de 2022 no Brasil foram auditadas e consideradas confiáveis por instituições. Vídeo viralizou, alegando fraude nas urnas, mas foi desmentido pelo Comprova. Informações no vídeo, como percentual de votos de Lula, são falsas e inconsistentes. Oracle não é responsável pela contagem de votos, que é feita pelas urnas eletrônicas. Comprova e outras entidades confirmam a integridade do sistema eleitoral brasileiro.
Foto:Reprodução
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Não há evidências de fraude nas eleições de 2022, conforme atestado por instituições como o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF). Um vídeo que circula nas redes sociais, alegando uma troca de mensagens entre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e um engenheiro da Oracle, foi desmentido. O conteúdo sugere que essas mensagens revelariam manipulação nas urnas, mas as informações são inconsistentes e sem fundamento.
O vídeo, que se baseia em uma live do advogado Carlos Otávio Schneider, menciona um suposto diálogo que indicaria fraude no primeiro turno das eleições. Contudo, o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, obteve 48,43% dos votos válidos, e não 51,9%, como afirmado. A apuração dos votos é realizada diretamente nas urnas eletrônicas, que emitem boletins que são conferidos e disponibilizados ao público.
Além disso, a Oracle não é responsável pela contagem dos votos, e a virada de Lula sobre Jair Bolsonaro ocorreu após as 20h, e não às 17h30, como alegado. O Comprova, que investiga desinformação, constatou que entidades fiscalizadoras não encontraram vulnerabilidades no sistema eleitoral. O empresário Elon Musk também não publicou qualquer evidência sobre fraudes, apesar de ter mencionado Moraes em suas redes sociais.
O vídeo investigado acumulou mais de 15 mil visualizações até 13 de março de 2025, e a Associação Nacional dos Advogados Brasileiros não respondeu aos pedidos de esclarecimento. O Comprova, que monitora conteúdos suspeitos, reafirma que a desinformação sobre as eleições é recorrente e que auditorias confirmam a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro.
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