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20 de mai 2025

Petrobras planeja iniciar testes em poço exploratório na Foz do Amazonas em junho

Petrobras avança com testes de perfuração na Foz do Amazonas, enquanto debate entre energia e meio ambiente se intensifica.

Foto:Reprodução

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A Petrobras planeja iniciar os testes de perfuração do primeiro poço de petróleo em águas profundas na bacia da Foz do Amazonas em junho. A data exata ainda não foi definida pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis). A estatal está finalizando a limpeza do casco da unidade, removendo corais que poderiam causar danos ambientais na área de perfuração.

Na segunda-feira (19), o Ibama aprovou a estrutura de resgate à fauna da Petrobras, permitindo a realização de um teste crucial para a licença final do poço. Este teste, denominado avaliação prévia operacional, simulará um vazamento de petróleo, avaliando a capacidade de resposta da empresa em situações de emergência. O presidente do IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás), Roberto Ardenghy, considerou a aprovação um sinal positivo, mas ressaltou que ainda não há garantias definitivas.

A expectativa é que a perfuração, localizada a cerca de 175 quilômetros da costa do Amapá, possa contribuir significativamente para a produção nacional de petróleo. Avaliações da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) indicam um potencial de produção de 1,1 milhão de barris por dia na região até 2029, o que representaria um terço da produção média nacional em 2024.

Disputa entre Setores

A exploração na Foz do Amazonas tem gerado intensos debates entre setores energético e ambiental. O governo e a Petrobras defendem que a exploração é essencial para garantir a segurança energética do Brasil e evitar a dependência de importações. Por outro lado, organizações ambientalistas argumentam que abrir novas fronteiras petrolíferas compromete os esforços de combate às mudanças climáticas.

Em junho, o governo também planeja licitar 47 áreas exploratórias na bacia da Foz do Amazonas. A liberação do primeiro poço pode desencadear uma corrida por novas concessões na região, que ficou fora de leilões nos últimos anos devido à falta de interesse do mercado, preocupado com as dificuldades de obtenção de licenças.

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