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04 de jul 2025

Lula busca soluções para fortalecer os Brics após cúpula esvaziada

Lula busca fortalecer o Mercosul em meio a desafios na Cúpula do Brics, com ausências que podem comprometer a eficácia do encontro.

Chanceler do Brasil, Mauro Vieira (esquerda), o presidente Lula (centro) e o assessor especial, Celso Amorim (direita), em reunião de trabalho do Brics: governo tenta contornar ausências de última hora na cúpula (Foto: Wilton Júnior/ESTADÃO)

Chanceler do Brasil, Mauro Vieira (esquerda), o presidente Lula (centro) e o assessor especial, Celso Amorim (direita), em reunião de trabalho do Brics: governo tenta contornar ausências de última hora na cúpula (Foto: Wilton Júnior/ESTADÃO)

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Brasil prioriza acordos comerciais e combate à mudança climática no Mercosul, diz Lula

O Brasil, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reafirma seu compromisso com o Mercosul, priorizando acordos comerciais e ações contra a mudança climática. O presidente também destacou a necessidade de o bloco atuar em conjunto no combate ao crime organizado em nível internacional.

A Cúpula de Líderes do Brics, que ocorrerá no Rio de Janeiro, enfrenta um cenário desafiador com a ausência de líderes significativos, como Xi Jinping e Vladimir Putin. Essa situação pode impactar a eficácia do encontro, que é considerado crucial para a estratégia de inserção internacional do governo brasileiro. O Palácio do Planalto trabalha para mitigar o esvaziamento do evento.

Entre os líderes confirmados estão Abiy Ahmed (Etiópia), Cyril Ramaphosa (África do Sul), Narendra Modi (Índia) e Prabowo Subianto (Indonésia). A ausência de Putin, que participará por videoconferência devido a um mandado de prisão internacional, e a frustração com a falta de Xi Jinping, que será representado pelo primeiro-ministro Li Qiang, são pontos destacados pela diplomacia brasileira.

Desafios e Oportunidades

A cúpula do Brics, que reúne economias emergentes, ocorre em um momento crítico, onde a influência do Brasil no bloco parece estar diminuindo. A presença de potências como a China e a Rússia, que não compartilham os mesmos valores democráticos, complica a dinâmica interna. A adição de novos membros, como Egito e Arábia Saudita, também reduz a influência brasileira.

O governo brasileiro busca uma declaração final que demonstre coesão entre os membros do bloco, abordando temas como multilateralismo, saúde e mudanças climáticas. A expectativa é que a declaração mencione a necessidade de paz global e solidariedade entre os povos, especialmente em relação ao conflito entre Irã e Israel.

Além disso, o debate sobre inteligência artificial e a criação de parcerias na área da saúde para combater doenças ligadas à pobreza e à fome também estão na pauta. A cúpula se apresenta como uma oportunidade para o Brasil reafirmar sua posição no cenário internacional, apesar dos desafios enfrentados.

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