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14 de jul 2025

Governo brasileiro observa desaceleração em acordos com China após cúpula do Brics

A ausência de Xi Jinping na Cúpula do Brics limita acordos bilaterais e frustra expectativas de investimentos e abertura de mercado para o Brasil.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a Cúpula do Brics, no Rio de Janeiro (Foto: Pablo Porciuncula/PABLO PORCIUNCULA)

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a Cúpula do Brics, no Rio de Janeiro (Foto: Pablo Porciuncula/PABLO PORCIUNCULA)

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A ausência do presidente da China, Xi Jinping, na Cúpula do Brics, realizada no Rio de Janeiro, frustrou as expectativas do governo brasileiro em relação a acordos bilaterais. O encontro, que ocorreu no último sábado, 5, limitou-se a uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro Li Qiang, sem a presença do líder chinês.

O governo brasileiro esperava que Xi aproveitasse a cúpula para anunciar investimentos significativos em infraestrutura e a abertura de mercado para produtos brasileiros. Entre os principais tópicos estavam investimentos bilionários em ferrovias e a liberação de exportações de carnes e produtos do agronegócio. Contudo, o que se concretizou foi apenas um memorando para pesquisa e planejamento de um sistema de transporte integrado no Brasil.

Além disso, o governo aguardava anúncios sobre a abertura do mercado chinês para miúdos suínos e a revisão do protocolo de exportação de carnes, entre outros. Fontes indicam que as discussões técnicas estão avançadas, mas a decisão política da China ainda é necessária para que os acordos sejam formalizados.

Expectativas e Desdobramentos

A ausência de Xi Jinping foi a primeira em uma cúpula do Brics e não teve explicações oficiais. Especialistas sugerem que o atual cenário geopolítico pode ter influenciado sua decisão. Apesar disso, a relação entre Brasil e China é considerada em boa fase, e as negociações continuam, com a possibilidade de acordos no curto e médio prazo.

O governo brasileiro também busca retomar a compra de frango após a resolução de um caso de gripe aviária. As tratativas seguem na pauta bilateral, embora ainda não tenham resultado em entregas concretas. A expectativa de grandes anúncios foi alimentada pela visita de Lula à China em maio, onde muitos temas avançaram tecnicamente.

A aproximação entre Brasil e China, intensificada após a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, pode se fortalecer ainda mais, especialmente se a política comercial americana continuar agressiva. As relações entre os dois países permanecem em foco, com a expectativa de que novos acordos possam ser alcançados em breve.

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