16 de jul 2025
PGR acerta ao afastar Moraes de julgamento, afirma Alberto Toron sobre risco
Procuradoria Geral da República pede condenação de Jair Bolsonaro por cinco crimes, mas não solicita prisão imediata.

O advogado criminalista Alberto Zacharias Toron. (Foto: JF Diorio/Estadão)
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou alegações finais em relação aos ataques às sedes dos Três Poderes, pedindo a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por cinco crimes. O documento, elogiado por especialistas, não solicita a prisão imediata do ex-mandatário.
O advogado criminalista Alberto Toron, conhecido por sua atuação em casos de grande repercussão, destacou que a PGR “examina as provas com profundidade” e evidencia “não só a tentativa de golpe, como também o papel de cada acusado”. Apesar dos elogios, Toron expressou preocupações sobre a imparcialidade do relator do caso, Alexandre de Moraes.
Toron argumenta que a declaração de parcialidade por parte de Moraes poderia gerar questionamentos sobre a imparcialidade do julgamento. Ele lembrou que o ministro já foi alvo de uma campanha violenta, o que, segundo ele, levanta questões sobre o devido processo legal. No entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) já se manifestou, afirmando que não vê impedimentos na atuação de Moraes.
A situação continua a gerar debates intensos no cenário político brasileiro, com a sociedade atenta aos desdobramentos das investigações. A PGR, ao apresentar suas alegações, busca não apenas responsabilizar os envolvidos, mas também reafirmar a importância da justiça em momentos de crise institucional.
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