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17 de jul 2025

Falsas beatas enganam fiéis e geram polêmica em comunidade religiosa

Vereadores do PL tentam barrar a Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ em Belo Horizonte, alegando gastos públicos, mas enfrentam resistência da comunidade.

Orgulho. Em 2024, o ato reuniu 300 mil participantes e movimentou 20 milhões de reais na economia local (Foto: Arquivo/Prefeitura de Belo Horizonte)

Orgulho. Em 2024, o ato reuniu 300 mil participantes e movimentou 20 milhões de reais na economia local (Foto: Arquivo/Prefeitura de Belo Horizonte)

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A extrema-direita em Minas Gerais, liderada pelo deputado federal Nikolas Ferreira, intensifica sua oposição à comunidade LGBTQIAPN+. Recentemente, vereadores do Partido Liberal (PL) protocolaram uma ação popular para barrar a Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ de Belo Horizonte, prevista para o dia 20 de agosto. Eles alegam preocupações com gastos públicos, apesar do evento ter um histórico de sucesso e apoio da deputada Duda Salabert.

A Parada, que chega à sua 26ª edição, é um dos maiores eventos do Brasil, atraindo 300 mil participantes em 2024 e movimentando mais de 20 milhões de reais na economia local. O Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual e Identidade de Gênero (Cellos), organizador do evento, destaca que a prefeitura apenas financia parte da parada, o que não requer licitação. Pablo Almeida e Uner Augusto, os vereadores que protocolaram a ação, afirmam que buscam proteger os recursos públicos, mas críticos veem isso como uma tentativa de promover uma agenda extremista.

Reação da Comunidade

A deputada Duda Salabert se reuniu com conselheiros do Tribunal de Contas do Estado para discutir a legalidade da ação. Ela argumenta que a prefeitura não organiza o evento, apenas financia, e que a ação dos vereadores não se sustenta tecnicamente. Salabert considera essa investida uma estratégia da extrema-direita para usar a homofobia como ferramenta política.

Maicon Chaves, presidente do Cellos, afirma que a ação é uma tentativa de instrumentalizar o Judiciário para promover uma agenda reacionária. Ele observa que Minas Gerais se tornou um "campo de experiência" para essas investidas, que muitas vezes se baseiam em fundamentos jurídicos frágeis.

Contexto Político

Os vereadores do PL, apoiados por figuras como Bruno Engler, têm avançado pautas que desrespeitam os direitos humanos e a diversidade. Almeida, o vereador mais votado de Belo Horizonte, é conhecido por suas posições contra os direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIAPN+. A situação reflete um movimento mais amplo da extrema-direita no Brasil, que busca ganhar visibilidade e apoio popular por meio de ações que atacam a cultura e os direitos civis.

A deputada Luiza Dulci, do PT, observa que essa não é a primeira vez que parlamentares do PL utilizam instrumentos jurídicos para deslegitimar movimentos sociais. A crescente articulação da extrema-direita em Minas Gerais levanta preocupações sobre o futuro dos direitos LGBTQIAPN+ e a liberdade de expressão no país.

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