17 de jul 2025
Trump considera Brics uma ameaça à hegemonia do dólar, afirma professor
Trump ameaça tarifas aos membros do Brics e prevê o fim do grupo, enquanto Lula defende a busca por soluções pacíficas e colaborativas.

Foto: Reprodução
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou sua oposição ao Brics, grupo que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Durante um evento recente, Trump previu que o Brics "acabará rapidamente" e ameaçou impor tarifas sobre os membros do bloco. Essa postura reflete a preocupação dos EUA com a crescente influência do Brics na economia global.
Trump argumentou que o Brics representa uma ameaça à hegemonia do dólar, destacando que, se o grupo se consolidar, sua trajetória será breve. Ele não mencionou diretamente os países do Brics, mas deixou claro que a proteção do status do dólar como moeda de reserva global é uma prioridade em sua administração. O presidente também se opôs à criação de uma moeda digital de banco central nos EUA.
Em resposta, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu que o Brics não foi criado para antagonizar outros países, mas sim para discutir problemas de forma pacífica. Lula ressaltou que o grupo busca soluções colaborativas e não é direcionado contra os interesses de nações específicas. Segundo o professor de relações internacionais Paulo Velasco, o Brics surgiu como uma resposta à transição de poder global, onde países emergentes se uniram para amplificar sua voz na cena internacional.
Crescimento do Brics
O Brics tem ganhado destaque nos últimos anos, especialmente após a cúpula realizada no Rio de Janeiro. O grupo, que já dobrou seu número de membros, busca desenvolver sistemas de pagamento em moeda local, reduzindo a dependência do dólar. Essa estratégia é vista como uma tentativa de fortalecer a autonomia econômica dos países participantes.
As tensões entre os EUA e o Brics podem se intensificar, especialmente com a crescente divisão em fóruns como G7 e G20. O Brics se posiciona como uma alternativa para a diplomacia multilateral, refletindo uma nova dinâmica nas relações internacionais. A expansão do grupo, que agora inclui países como Irã e Indonésia, desafia a hegemonia americana e pode alterar o equilíbrio de poder global.




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