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18 de jul 2025

Alckmin garante que decisão de Moraes não prejudica relações com os EUA

Geraldo Alckmin garante que restrições a Jair Bolsonaro não impactarão negociações comerciais com os Estados Unidos.

Vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. (Foto: Júlio César Silva/MDIC)

Vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. (Foto: Júlio César Silva/MDIC)

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O ex-presidente Jair Bolsonaro foi alvo de uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que impôs restrições severas à sua liberdade de movimento e comunicação. As medidas incluem o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de acesso a redes sociais, aproximação de embaixadas e contato com embaixadores. Além disso, Bolsonaro deve permanecer em casa das 19h às 6h durante a semana e integralmente nos finais de semana e feriados. O descumprimento dessas ordens poderá resultar em prisão.

Em resposta a essas restrições, o vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que a situação de Bolsonaro não afetará as negociações comerciais com os Estados Unidos. Ele destacou a importância da separação dos Poderes, afirmando que questões jurídicas não devem interferir nas relações comerciais. Alckmin reiterou que o governo brasileiro continuará apostando no diálogo e na negociação com os EUA.

Sobre a possibilidade de recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) em resposta ao aumento das tarifas, Alckmin esclareceu que essa medida seria considerada apenas após a imposição concreta das tarifas. O governo dos EUA, liderado por Donald Trump, ameaça elevar as tarifas para até 50% a partir de 1º de agosto. O vice-presidente enfatizou que o Brasil está preparado para negociar e que a soberania nacional é inegociável.

Negociações em Andamento

Alckmin, que coordena o comitê interministerial que discute a tarifa imposta por Trump, reuniu-se com empresários de diversos setores da economia. Segundo ele, esses encontros ajudaram a reforçar os argumentos do governo brasileiro nas negociações com os Estados Unidos. O vice-presidente destacou que o caminho é da negociação, buscando um resultado que beneficie ambos os países.

Ele também ressaltou que os Estados Unidos têm um grande superávit comercial com o Brasil no setor de mineração, o que não justifica o aumento das tarifas. Alckmin concluiu afirmando que há uma união nacional em torno da defesa da soberania brasileira, que é inegociável, e que o governo está empenhado em suspender o aumento das alíquotas, que seria prejudicial para ambos os lados.

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