20 de jul 2025
Licença de Eduardo Bolsonaro termina hoje e futuro político gera expectativas
Eduardo Bolsonaro retorna ao Brasil após licença e articula sanções contra o STF, enquanto teme prisão e defende anistia a golpistas.

Deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em sessão na Câmara dos Deputados (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)
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Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PL-SP, encerra neste domingo, 20, sua licença de 120 dias, durante a qual se ausentou do Brasil. Ele alega perseguição política e está sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) por ações golpistas. Ao retornar, o parlamentar reafirma que não renunciará ao mandato, mesmo temendo a prisão.
Em uma transmissão ao vivo, Eduardo declarou: "Eu não vou fazer nenhum tipo de renúncia." Com o fim da licença, ele deve comparecer ao Congresso Nacional para evitar faltas injustificadas, que podem levar à perda do mandato. A contagem das faltas começará em 4 de agosto, após o recesso parlamentar.
Investigação e Articulações
Eduardo enfrenta investigações por crimes como coação e obstrução de justiça, além de estar envolvido em polêmicas relacionadas ao STF. O ministro Alexandre de Moraes, responsável pela investigação, afirmou que o deputado intensificou suas condutas ilícitas após uma operação na casa de seu pai, Jair Bolsonaro. Eduardo, por sua vez, critica Moraes e busca apoio nos Estados Unidos, onde se reuniu com políticos do partido republicano.
Ele também articula sanções contra o STF e defende a anistia para os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro, quando houve tentativas de golpe em Brasília. A situação gerou divisões no bolsonarismo, especialmente entre Eduardo e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que tenta negociar uma solução.
Consequências e Desdobramentos
As ações de Eduardo nos EUA, incluindo a busca por sanções, resultaram em repercussões negativas, como a decisão do ex-presidente Donald Trump de taxar produtos brasileiros em 50%. Eduardo acredita que a única forma de negociação com Trump é a anistia para aqueles acusados de depredação e tentativa de golpe.
Enquanto isso, Jair Bolsonaro enfrenta restrições legais e foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica após ser alvo de uma operação da Polícia Federal. O ex-presidente é réu em um processo relacionado à tentativa de golpe, com julgamento previsto para setembro no STF.


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