Trump enfrenta desafios financeiros após seu governo nos Estados Unidos

Donald Trump, após sua segunda posse em janeiro de 2024, tem adotado uma postura autoritária, implementando tarifas elevadas e enfrentando crescente oposição interna. Suas promessas de campanha não se concretizam, refletindo uma administração marcada por tensões e controvérsias.

O ex-presidente Richard Nixon, que renunciou em 1974 devido ao escândalo Watergate, deixou um legado de reformas que visavam fortalecer a democracia nos EUA. Essas reformas, que aumentaram a transparência e a ética pública, parecem estar sob ameaça com a ascensão de Trump. Ele escapou de dois pedidos de impeachment durante seu primeiro mandato, mas retornou ao poder em 2024, onde se comporta como um "imperador", segundo a definição do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.

Recentemente, Trump anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, justificando sua decisão com a frase: "Faço porque eu posso." Essa abordagem reflete uma falta de visão de longo prazo e planejamento, características que têm gerado críticas tanto no cenário interno quanto internacional. Enquanto isso, a política externa dos EUA enfrenta desafios, com conflitos na Ucrânia e em Gaza se intensificando, enquanto Trump promete resolver questões complexas em prazos irrealistas.

A política anti-imigração de Trump também tem gerado reações negativas. Embora tenha reduzido a imigração ilegal, cerca de 60% dos americanos, incluindo republicanos, se opõem à deportação em massa de imigrantes. A administração atual enfrenta um dilema, pois muitos cidadãos começam a perceber os impactos de um Estado policial que se instaurou sob sua liderança. Com três anos e meio restantes de mandato, o futuro político de Trump continua incerto.