27 de jan 2025
Descoberto vômito fossilizado de 66 milhões de anos na Dinamarca, revelando ecossistemas antigos
Museu dinamarquês anunciou descoberta de vômito fossilizado de 66 milhões de anos. Achado foi feito por Peter Bennicke em Copenhague, durante caminhada. Vômito contém partes indigestas de lírios do mar, revelando dieta de peixes. Paleontólogo Jesper Milàn destaca importância da descoberta para ecossistemas. Informações ajudam a entender relações entre predadores e presas no Cretáceo.
Foto:Reprodução
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Um museu dinamarquês anunciou, nesta segunda-feira, a descoberta de vômito fossilizado com 66 milhões de anos, considerado essencial para entender os ecossistemas do passado. O museu Sjaelland, localizado no leste da Dinamarca, destacou que essa descoberta fornece informações valiosas sobre a dieta dos animais da época. O achado ocorreu quando um amador, durante uma caminhada nos penhascos de Stevn, ao sul de Copenhague, encontrou fragmentos que, após análise, revelaram-se lírios-do-mar.
O homem, identificado como Peter Bennicke, levou os fragmentos ao museu, onde especialistas confirmaram que o vômito fossilizado continha pelo menos duas espécies diferentes de lírios-do-mar, que foram ingeridos por um peixe. O paleontólogo Jesper Milàn comentou que essa descoberta é "realmente incomum" e ajuda a esclarecer a relação entre predadores e presas durante o Cretáceo, período que se estendeu de 145 milhões a 66 milhões de anos atrás.
Milàn também observou que, embora os lírios-do-mar não sejam uma fonte nutritiva significativa, a descoberta indica que um animal, possivelmente um tipo de peixe, consumia esses organismos marinhos. Essa evidência contribui para a compreensão da dinâmica alimentar e dos hábitos dos animais que habitavam a Terra há milhões de anos. A pesquisa sobre o vômito fossilizado pode abrir novas perspectivas sobre a ecologia do passado e a evolução das espécies.
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