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11 de mar 2025

Digital gêmeo do rio Yangtze promete revolucionar o controle de enchentes na China

O rio Yangtze, o mais longo da Eurásia, enfrenta desafios de poluição e urbanização. O projeto Smart Yangtze River, iniciado em 2022, visa um monitoramento abrangente. Com investimento de 597 milhões de yuan, a conclusão está prevista para 2035. Um gêmeo digital do rio permitirá simulações em tempo real para gestão hídrica. A falta de padronização de dados e colaboração entre setores é um desafio crítico.

Foto:Reprodução

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O Rio Yangtze, o mais extenso da Eurásia e o terceiro do mundo, percorre mais de 6.000 quilômetros desde o Planalto Tibetano até o Mar da China Oriental. Sua bacia abrange quase um quinto da área terrestre da China, abrigando centenas de milhões de pessoas. Desde a década de 1950, mais de 52.000 reservatórios foram construídos para controlar inundações, gerar energia hidrelétrica e proteger o meio ambiente. No entanto, o crescimento populacional e a urbanização aumentam a demanda por água, enquanto a poluição e a pressão sobre a biodiversidade se intensificam.

Embora a precipitação média anual na bacia do Yangtze tenha mudado pouco nas últimas duas décadas, as alterações nos padrões de chuva e uso da terra resultaram em secas e inundações mais frequentes e severas. A empresa China Yangtze Power constatou que o período médio de seca aumentou em duas semanas desde 2000. Em 2020, chuvas intensas levaram o Reservatório das Três Gargantas a registrar as maiores taxas de afluência desde sua construção, afetando 45 milhões de pessoas e causando danos estimados em US$ 16,5 milhões.

Para enfrentar esses desafios, a Comissão de Recursos Hídricos do Changjiang lançou o Projeto Yangtze Inteligente, com um investimento governamental de 597 milhões de yuan (cerca de US$ 82 milhões). O projeto visa criar um sistema de monitoramento de água abrangente até 2035, utilizando um gêmeo digital da bacia do Yangtze. Esse gêmeo digital, uma simulação 3D avançada, permitirá modelar em tempo real o fluxo de água, impactos ecológicos e planejamento de emergências.

Atualmente, cerca de 2.700 estações de monitoramento de nível de água e mais de 37.000 estações de chuva estão em operação na bacia. O projeto também incluirá estações para monitoramento da qualidade da água e níveis de lençóis freáticos. Apesar do progresso, a falta de financiamento e a fragmentação de dados dificultam a integração necessária para o sucesso do projeto. A criação de padrões unificados para dados e modelos é crucial para garantir a interoperabilidade e a eficácia do sistema de gestão hídrica.

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