Breaking News

12 de mai 2025

Desmatamento na mata atlântica cai em 2024, mas desafios climáticos persistem

Desmatamento na Mata Atlântica caiu em 2024, mas destruição de matas maduras aumentou em estados como Bahia e Piauí, exigindo ações urgentes.

Foto:Reprodução

Foto:Reprodução

Ouvir a notícia

Desmatamento na mata atlântica cai em 2024, mas desafios climáticos persistem - Desmatamento na mata atlântica cai em 2024, mas desafios climáticos persistem

0:000:00

A Mata Atlântica registrou uma redução no desmatamento em 2024, com queda de 2% segundo o Atlas dos Remanescentes Florestais e de 14% segundo o Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD). Os dados foram divulgados pela Fundação SOS Mata Atlântica nesta segunda-feira, 12 de maio de 2025. Apesar da queda, a destruição de matas maduras aumentou em estados como Bahia e Piauí, evidenciando a necessidade de ações mais rigorosas.

O Atlas, realizado em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), detectou a redução de 14.697 hectares em 2023 para 14.366 hectares em 2024. O SAD, que abrange áreas menores, registrou 71.109 hectares desmatados em 2024, comparado a 82.531 hectares no ano anterior. O diretor executivo da Fundação, Luís Fernando Guedes Pinto, destacou que a maior parte do desmatamento ocorre em áreas privadas, principalmente para a expansão da agropecuária.

Guedes Pinto ressaltou que mais de 90% da área desmatada é destinada à agropecuária. Ele apontou que desastres naturais, como a enchente no Rio Grande do Sul, contribuíram para a redução do desmatamento. "É urgente alcançar o desmatamento zero e restaurar a Mata Atlântica em grande escala", afirmou.

Desmatamento por Estado

A Bahia liderou o desmatamento, com 23.218 hectares registrados pelo SAD, embora tenha havido uma queda de 37% em relação ao ano anterior. No entanto, a destruição de matas maduras quase dobrou, passando de 2.456 hectares para 4.717 hectares. No Piauí, o desmatamento total cresceu 44%, atingindo 26.030 hectares.

O Paraná reduziu o desmatamento de matas maduras em 64%, enquanto o Rio Grande do Sul perdeu 3.030 hectares devido a eventos climáticos extremos. Essas ocorrências também afetaram áreas protegidas em São Paulo e Rio de Janeiro, evidenciando a vulnerabilidade das unidades de conservação. Guedes Pinto enfatizou que penalizações mais severas são necessárias para combater o desmatamento ilegal.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela