- O panetone é símbolo do Natal, com raízes medievais; a primeira referência documentada é de 1606, e a iguaria ganhou alcance mundial com a imigração italiana.
- No Brasil, a Bauducco popularizou o panetone a partir de 1952, em São Paulo, impulsionando a produção nacional e exportando para mais de cinquenta países.
- No cenário brasileiro, receitas locais ganharam identidade, como o Mocotone do restaurante Mocotó, que usa frutas brasileiras e ingredientes como mel de abelhas nativas, cumprindo a tradição italiana com personalidade brasileira.
- Em 2025, dois brasileiros garantiram vaga na Coppa del Mondo del Panettone, competição organizada pela Levain; há jurados internacionais, incluindo Rogério Shimura, que orienta a edição nacional.
- A CNN Viagem & Gastronomia fez a degustação às cegas de panetones em São Paulo em 2025, destacando quatro vencedores: Le Blé Casa de Pães, Hanami, Confeitaria Dama e Dengo.
O Natal segue como marco de festas e tradições, entre símbolos e sabores. O panetone, protagonizando as mesas, tem raízes medievais e consolidou-se globalmente com a imigração italiana. No Brasil, a Bauducco tornou-se referência desde os anos 1950, ampliando o alcance do doce.
Ao longo do tempo, o panetone ganhou variações e adaptações locais. Exemplo disso é o Mocotone do Mocotó, em São Paulo, que une base italiana à identidade brasileira com frutos nativos, como cupuaçu e buriti. Receitas ganham espaço em confraternizações nacionais.
Bauducco e a liderança mundial
No Brasil, a Bauducco tornou-se carro-chefe da produção de panetone, exportando para mais de 50 países e presente em grande parte dos lares. Em 2024-2025, a associação Abimapi aponta consumo de quase 50 mil toneladas no período.
A história da Bauducco começou em 1952, no Brás, em São Paulo, com Carlo Bauducco trazendo a receita original e fermento natural. Hoje, a empresa produz cerca de 80 milhões de panetones e ch COttone por ano, consolidando liderança mundial.
Panetone e Coppa del Mondo Del Panettone
Em 2025, dois brasileiros garantiram vaga na Coppa del Mondo del Panettone, etapa nacional organizada pela Levain. Os candidatos enviaram portfólio e receita, respeitando regras como uso de fermento natural e ausência de essências artificiais.
A seletiva avalia aparência, textura, distribuição de frutas, aroma e sabor, entre outros critérios. A final mundial ocorre a cada dois anos, em Milão, reunindo mestres padeiros de todo o mundo.
Degustação da CNN Viagem & Gastronomia
Outra novidade é a degustação anual da CNN Viagem & Gastronomia em São Paulo. O ranking de 2025 ficou assim: Le Blé Casa de Pães, Hanami, Confeitaria Dama e Dengo, com variações de frutas, ganache e cítricos.
Ao todo, o evento avalia panetones artesanais e industriais. A seleção de 2025 reforça a diversidade de sabores com toques locais, mantendo o foco na qualidade e na técnica de fermentação.
Panetone brasileiro na prática
A produção nacional reúne padarias e confeitarias que investem em variantes locais. O Mocotone ilustra a fusão entre tradição italiana e ingredientes nacionais, ampliando opções para consumidores brasileiros.
Profissionais destacam a importância da fermentação natural e do equilíbrio entre doçura e textura. Técnicas de longo descanso e fermento maduro se mantêm como pilares do panetone milanês retratado no Brasil.
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