- A ceia brasileira exige vinhos versáteis, para evitar harmonizar cada prato separadamente e evitar desperdícios.
- Espumantes são comuns na mesa; bruts para quem já entende de vinhos ou doces para quem prefere algo mais lúdico, com acidez que traz frescor e ajuda a limpar o paladar.
- Aves como peru, chester e frango pedem vinhos jovens, brancos ou tintos, sem muita passagem por madeira; sugestões: Merlots e Malbecs do Novo Mundo ou um Pinot Noir elegante.
- Brancos para dias quentes incluem Chardonnay sem madeira ou com pouca presença, Alvarinho e, para ousar, Riesling seco alemão, especialmente em combinações com molhos agridoces.
- Massas com molhos ao sugo vão bem com vinhos italianos como Chianti, Nero d’Avola, Montepulciano d’Abruzzo ou Etna Rosso; há ainda o plano B após a ceia, com um vinho especial para provocar conversa, sem precisar ser caro.
Ao chegar o Natal, a escolha de vinhos pode fazer a diferença entre uma ceia tranquila e uma noite de celebração repetida. A proposta central é selecionar rótulos versáteis que funcionem com a diversidade de pratos da ceia brasileira.
A lógica é simples: evitar harmonizações muitas vezes extremas. Espumantes entram como abertura ou brinde, pela acidez que refresca o palato. Vinhos de Brasil e de outras regiões com boa vivacidade ajudam a acompanhar salgados, frutos do mar e molhos variados.
Para aves como peru, chester e frango, lojas e mesas costumam buscar vinhos jovens, brancos ou tintos macios, com pouca passagem por madeira. A fruta presente ajuda a equilibrar doçuras de molhos agridoce e farofa sem pesar o paladar.
Espumantes e brancos para a entrada
Espumantes brut cumprem função de iniciar a refeição, enquanto os doces ajudam a embalar o clima festivo. Entre brancos, opções com Chardonnay sem madeira ou com pouca influência de madeira mantêm acidez e frescor para cortar a gordura dos pratos.
Tintos e opções regionais por prato
Para carnes brancas e molhos, vinhos de corpo leve a médio, como Merlot, Malbec do Novo Mundo ou Pinot Noir elegante, costumam funcionar bem. Molhos à base de tomate pedem rótulos com acidez equilibrada; opções italianas, como Chianti, também aparecem entre as sugestões.
Contexto de sobremesa e plano B
Caso a sobremesa apareça, vinhos de idade média ou fortificados podem acompanhar bem. Porto ou vinho de sobremesa brasileiro são alternativas para encerrar a ceia sem perder o ritmo da conversa.
Dicas práticas de harmonização
Mais importante que regras rígidas é evitar vinhos excessivamente complexos para quem não é especialista. Beber o que agrada a família preserva a tradição. O objetivo é facilitar a mesa, não complicar a experiência.
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