- Katelyn Jetelina, epidemiologista, ganhou destaque ao informar sobre COVID-19 nas redes sociais.
- Após ser hackeada por ativistas anti-vacina em fevereiro de 2021, ela perdeu acesso a suas contas.
- Jetelina migrou para o Substack, onde lançou a publicação “Your Local Epidemiologist”, que já conta com 400 mil assinantes.
- Atualmente, ela aborda temas variados de saúde pública, como saúde reprodutiva e saúde mental, e gerou receita suficiente para deixar seu emprego anterior.
- O Substack permite maior controle sobre o conteúdo e interação com os leitores, destacando-se como uma plataforma para comunicação direta entre cientistas e o público.
Katelyn Jetelina, epidemiologista, ganhou notoriedade ao informar sobre COVID-19 nas redes sociais durante a pandemia. Após ser hackeada por ativistas anti-vacina em fevereiro de 2021, ela perdeu acesso a suas contas e decidiu migrar para o Substack, uma plataforma de newsletters.
Desde então, Jetelina lançou sua publicação chamada Your Local Epidemiologist, que já conta com 400 mil assinantes. A mudança para o Substack proporcionou a ela maior controle sobre seu conteúdo e a possibilidade de interagir de forma mais próxima com seus leitores. A plataforma permite discussões mais profundas, algo que as redes sociais não favorecem.
Atualmente, Jetelina não se limita mais a temas relacionados à pandemia. Ela aborda questões de saúde pública como saúde reprodutiva, violência armada e saúde mental. Seu objetivo é equipar as pessoas com ferramentas para uma vida baseada em evidências. A publicação, que começou como um projeto individual, agora conta com uma equipe de editores e criadores de conteúdo.
O Substack, que se tornou um espaço para acadêmicos e jornalistas, permite que os escritores monetizem seu trabalho. Jetelina, por exemplo, conseguiu gerar receita suficiente para deixar seu emprego anterior. Embora a plataforma tenha suas desvantagens, como a dificuldade em construir uma audiência, ela se destaca por facilitar a comunicação direta e eficaz entre cientistas e o público.
Jetelina é um exemplo de como a adaptação às novas tecnologias pode transformar a comunicação científica, especialmente em tempos de desinformação.