- Uma coalizão global com mais de 140 organizações e 110 figuras públicas pediu que a Conferência das Partes (COP30) priorize a justiça climática e reparatória.
- A iniciativa é liderada pelo Instituto Luiz Gama (Brasil) e pela Global Afro-descendant Climate Collaboration for Climate Justice.
- O manifesto destaca que os maiores beneficiários do modelo econômico atual são os que menos contribuem para os efeitos do aquecimento global.
- Países e comunidades historicamente explorados enfrentam os maiores impactos das mudanças climáticas.
- Entre os signatários estão a Anistia Internacional EUA e o movimento Black Lives Matter Grassroots, que pedem ações concretas para enfrentar as desigualdades climáticas.
Uma coalizão global composta por mais de 140 organizações e 110 figuras públicas lançou um apelo para que a COP30, programada para novembro, priorize a justiça climática e reparatória. A iniciativa, liderada pelo Instituto Luiz Gama (Brasil) e pela Global Afro-descendant Climate Collaboration for Climate Justice, reúne vozes de líderes africanos, afrodescendentes, indígenas, artistas e intelectuais.
O manifesto destaca que aqueles que mais se beneficiaram do modelo econômico atual são os que menos contribuem para os efeitos devastadores do aquecimento global. Em contrapartida, países e comunidades historicamente explorados enfrentam os maiores impactos das mudanças climáticas. A carta enfatiza a necessidade de que a COP30 aborde as causas estruturais da crise climática, reconhecendo a interconexão entre escravidão, colonialismo e desigualdades globais no acesso a recursos.
Entre os signatários estão organizações renomadas como a Anistia Internacional EUA e o movimento Black Lives Matter Grassroots, além do rapper sueco Jason “Timbuktu” Diakité. A coalizão pede que a conferência não se limite a discussões simbólicas, mas que tome medidas concretas para enfrentar as desigualdades climáticas. A mobilização reflete uma crescente conscientização sobre os impactos desproporcionais do aquecimento global em comunidades vulneráveis, ressaltando a urgência de uma abordagem mais equitativa nas políticas climáticas globais.