Atualmente, quarenta e duas praias do litoral de São Paulo estão classificadas como impróprias para banho, segundo o relatório da CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), atualizado em 23 de janeiro de 2024. Dentre essas, dezessete estão localizadas no litoral norte e vinte e cinco na Baixada Santista. A cidade de Praia Grande […]
Atualmente, quarenta e duas praias do litoral de São Paulo estão classificadas como impróprias para banho, segundo o relatório da CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), atualizado em 23 de janeiro de 2024. Dentre essas, dezessete estão localizadas no litoral norte e vinte e cinco na Baixada Santista. A cidade de Praia Grande lidera a lista com seis praias impróprias, seguida por Ubatuba, com cinco, e Guarujá, com duas.
A CETESB recomenda que os banhistas evitem o contato com a água do mar nas praias consideradas impróprias, pois a exposição pode representar riscos à saúde. As condições de balneabilidade são atualizadas semanalmente, e os resultados podem ser consultados no site oficial da companhia. As praias são classificadas em duas categorias: própria e imprópria, seguindo os critérios da resolução n.º 274/00 do Conselho Nacional do Meio Ambiente.
Uma praia é considerada imprópria quando apresenta mais de 100 colônias de bactérias a cada 100 mililitros de água. Além disso, outros fatores como a presença de óleo, maré vermelha, floração de algas tóxicas ou surtos de doenças também podem levar à classificação imprópria. Recentemente, o norovírus foi detectado em amostras de fezes humanas no Guarujá e Praia Grande, o que gerou investigações sobre surtos de viroses na região.
O norovírus é altamente infeccioso e é transmitido pela via fecal-oral, podendo causar sintomas como diarreia, dor de cabeça, dor muscular e febre baixa, com duração de até três dias. As autoridades de saúde, incluindo a Secretaria de Saúde de São Paulo, continuam a investigar a origem do surto de infecções gastrointestinais na Baixada Santista.
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