Em 2024, ansiedade e depressão se destacaram como as principais causas de afastamento do trabalho no Brasil, com mais de 470 mil licenças concedidas por transtornos mentais, sendo 141 mil por ansiedade e 113 mil por depressão. Este número representa um aumento de 68% em relação ao ano anterior, quando foram registradas 283 mil licenças. […]
Em 2024, ansiedade e depressão se destacaram como as principais causas de afastamento do trabalho no Brasil, com mais de 470 mil licenças concedidas por transtornos mentais, sendo 141 mil por ansiedade e 113 mil por depressão. Este número representa um aumento de 68% em relação ao ano anterior, quando foram registradas 283 mil licenças. Os dados, coletados pelo Ministério da Previdência, revelam que este é o maior índice de afastamentos por saúde mental em uma década.
A ansiedade é uma resposta natural a situações de estresse, mas quando se torna um transtorno, pode prejudicar a rotina diária. Os episódios agudos, conhecidos como crises, são causados por reações químicas no corpo. O tratamento pode incluir terapia e mudanças no estilo de vida, como melhorar a qualidade do sono e a alimentação. Em casos mais severos, a medicação é necessária, sempre sob supervisão médica.
Por outro lado, a depressão é um transtorno de humor que afeta a percepção emocional do indivíduo. Os principais sintomas incluem humor triste e anedonia, que é a perda de interesse em atividades anteriormente prazerosas. A depressão pode se manifestar de diversas formas, e não é raro que a pessoa apresente irritabilidade ou pessimismo sem sentir tristeza. O diagnóstico deve ser feito por profissionais de saúde mental.
Estudos indicam que as mulheres são mais afetadas, com uma prevalência duas vezes maior de depressão em comparação aos homens. Fatores sociais, como sobrecarga de trabalho e violência, contribuem para essa disparidade. Embora a depressão não tenha cura, é tratável, e o acompanhamento médico, juntamente com terapia, é fundamental para a recuperação. A interação entre ansiedade e depressão é complexa, sendo que um transtorno pode aumentar o risco do outro.
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