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Aumento do bullying e problemas de saúde mental entre adolescentes geram preocupação na Espanha

- Adolescente com altas capacidades e TEA é vítima de bullying em Cantabria. - Autoridades educacionais não reconhecem o caso como bullying e falham em apoio. - Aumento de delitos sexuais entre menores reflete crise na saúde mental juvenil. - Dados mostram queda no bullying, mas preocupações com saúde mental persistem. - Necessidade urgente de recursos e apoio para prevenir e tratar o bullying escolar.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Um adolescente com altas capacidades e Transtorno do Espectro Autista (TEA) em grau 1 relatou ser vítima de bullying em um instituto público de Cantabria, na Espanha. Após uma queda significativa em suas notas, o jovem manifestou ansiedade e se recusou a retornar à escola. Sua mãe levou-o a uma consulta psiquiátrica, onde ele descreveu agressões físicas e humilhações por parte de colegas. Apesar dos esforços da família, a escola não reconheceu o caso como bullying e não ofereceu alternativas de ensino.

A situação do adolescente reflete um problema mais amplo de bullying escolar na Espanha, onde a violência entre estudantes continua a ser uma preocupação. A presidente da associação Tolerância 0 ao Bullying, Lourdes Verdeja, destacou que muitos jovens enfrentam situações semelhantes, como o caso de uma adolescente que se escondeu em um banheiro para gravar um desabafo sobre os insultos que recebe. A ineficácia do sistema educacional em lidar com o bullying é evidente, com relatos de que as escolas não implementam protocolos adequados para proteger as vítimas.

Além do bullying, a saúde mental dos jovens espanhóis está em crise, com um aumento de setenta e quatro por cento nos delitos sexuais cometidos por menores entre dois mil e dezoito e dois mil e vinte e três. A Memória da Fiscalia Geral do Estado de dois mil e vinte e quatro aponta que os crimes de violência sexual atribuídos a adolescentes estão em ascensão, especialmente desde dois mil e vinte e um. Especialistas atribuem esse aumento ao acesso precoce a conteúdos pornográficos e à falta de educação sexual adequada.

Embora os dados mostrem uma redução nos casos de bullying nas últimas décadas, a percepção negativa sobre a adolescência persiste. Pesquisas indicam que muitos adolescentes se sentem insatisfeitos com a vida e enfrentam problemas de saúde mental. Educadores e especialistas pedem uma abordagem mais eficaz e recursos adequados para lidar com esses desafios, enfatizando a necessidade de um sistema que proteja as vítimas e promova um ambiente escolar seguro.

Um adolescente com altas capacidades e Transtorno do Espectro Autista (TEA) em grau 1, que não teve sua identidade revelada, relatou ser vítima de bullying em um instituto público de Cantabria, na Espanha. Após uma queda abrupta em suas notas, o jovem manifestou ansiedade e se recusou a voltar à escola. Sua mãe, Inma, levou-o a uma consulta psiquiátrica, onde ele descreveu agressões físicas e humilhações por parte de colegas. Apesar dos esforços da família, a escola não reconheceu o caso como bullying e não ofereceu alternativas de ensino.

A situação de Mateo reflete um problema mais amplo de bullying escolar na Espanha, onde casos de violência entre estudantes continuam a ser uma preocupação. A presidente da associação Tolerância 0 ao Bullying, Lourdes Verdeja, destacou que muitos jovens enfrentam situações semelhantes, como o caso de uma adolescente que se escondeu em um banheiro para gravar um desabafo sobre os insultos que recebe. A ineficácia do sistema educacional em lidar com o bullying é evidente, com relatos de que as escolas não implementam protocolos adequados para proteger as vítimas.

Além do bullying, a saúde mental dos jovens espanhóis está em crise, com um aumento de setenta e quatro por cento nos delitos sexuais cometidos por menores entre 2018 e 2023. A Memória da Fiscalia Geral do Estado de 2024 aponta que os crimes de violência sexual atribuídos a adolescentes estão em ascensão, especialmente desde 2021. Especialistas atribuem esse aumento ao acesso precoce a conteúdos pornográficos e à falta de educação sexual adequada.

Embora os dados mostrem uma redução nos casos de bullying nas últimas décadas, a percepção negativa sobre a adolescência persiste. Pesquisas indicam que muitos adolescentes se sentem insatisfeitos com a vida e enfrentam problemas de saúde mental. Educadores e especialistas pedem uma abordagem mais eficaz e recursos adequados para lidar com esses desafios, enfatizando a necessidade de um sistema que proteja as vítimas e promova um ambiente escolar seguro.

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