A turbulência global tem causado estresse em muitas pessoas, mesmo aquelas que não estão diretamente envolvidas em crises. Esse estresse pode se espalhar entre as pessoas, especialmente pelas redes sociais, onde as notícias negativas são mais compartilhadas. A professora Natalia Duque-Wilckens explica que tendemos a focar nos aspectos negativos, o que intensifica esse contágio emocional. No entanto, interações sociais positivas podem ajudar a reduzir o estresse. Criar laços fortes e se dedicar a atividades que trazem prazer são algumas maneiras de lidar com isso. O estresse, que é uma resposta natural para a sobrevivência, pode ser prejudicial quando se torna crônico, elevando hormônios que afetam a saúde. Esse fenômeno também é observado em animais, como pássaros, que interagem menos quando estão estressados. A forma como o estresse se propaga varia entre as espécies; humanos percebem através de expressões faciais e tom de voz. Por outro lado, o apoio social pode ser benéfico, pois a interação com outros pode ajudar a aliviar o estresse. A empatia é importante, pois permite conexões mais profundas, mas é essencial saber quando se afastar para evitar o contágio emocional.
A turbulência global atual tem gerado estresse em muitas pessoas, mesmo aquelas não diretamente afetadas por crises. O contágio do estresse, que se refere à transmissão emocional entre indivíduos, é amplificado pelas redes sociais, onde predominam notícias negativas. A professora assistente de ciências biológicas da Universidade Estadual da Carolina do Norte, Natalia Duque-Wilckens, afirma que “tendemos a dar mais atenção aos aspectos negativos das notícias”, o que intensifica esse fenômeno.
Pesquisadores indicam que, embora o estresse possa ser contagioso, interações sociais positivas podem ajudar a mitigá-lo. Criar conexões sociais fortes e focar em atividades prazerosas são algumas estratégias recomendadas. O estresse, que evoluiu para ajudar na sobrevivência, pode se tornar prejudicial quando crônico, elevando hormônios como cortisol e adrenalina, que afetam a saúde física e mental.
O contágio do estresse também é observado em animais. A ecologista comportamental Hanja Brandl notou que pássaros estressados tendem a interagir menos, afetando todo o grupo. A forma como o estresse se propaga varia entre espécies; enquanto roedores o transmitem por cheiros e vocalizações, os humanos o percebem por expressões faciais e tom de voz.
Por outro lado, o apoio social pode reduzir o estresse. A interação com outros indivíduos expostos a fatores estressantes pode ser benéfica. “A interação social realmente tem um impacto positivo sobre nós”, destaca Hanja. A empatia também é um fator importante, pois permite conexões mais profundas, mas é essencial saber quando se afastar para evitar o contágio emocional.