O presidente da associação de médicos da Libéria, Dr. Peter Matthew George, teve sua licença de médico revogada pelo Conselho Médico e Odontológico do país. O conselho afirmou que ele não apresentou provas de que se formou em medicina na Universidade de Hertfordshire, como alegou. Em resposta, Dr. George disse que sua formação é na Universidade de Central Nicaragua e contestou as acusações, afirmando que nunca disse que se formou na universidade britânica. Ele também mencionou que sua formação foi aprovada quando começou a trabalhar na Libéria em 2014 e que não houve problemas até se tornar presidente da associação em dezembro do ano passado. O conselho destacou que a Universidade de Hertfordshire não oferece um grau médico e que não há registros de que Dr. George tenha estudado lá. Após a revogação, a associação de médicos declarou que ele não é mais membro.
O presidente da associação de médicos da Libéria, Peter Matthew George, teve sua licença revogada pelo Conselho Médico e Odontológico da Libéria (LMDC). A decisão foi tomada após uma auditoria de qualificações, onde o conselho alegou que George não apresentou provas adequadas de seu diploma médico da Universidade de Hertfordshire, conforme afirmava.
O LMDC informou que a universidade britânica não oferece um grau médico e que não há registro de que George tenha estudado lá. Em resposta, George contestou as alegações, afirmando que sua formação é da Universidade de Central Nicaragua. Ele declarou à BBC que nunca afirmou ter se graduado na instituição britânica e que pode ter cometido um erro ao mencionar a universidade.
George, que começou a atuar na medicina na Libéria em 2014, destacou que nunca houve questionamentos sobre suas qualificações até assumir a presidência da associação em dezembro do ano passado. Ele acredita que a hostilidade contra ele começou após sua defesa dos direitos dos médicos e dentistas no país. O LMDC afirmou que não recebeu resposta de George dentro do prazo estipulado e, por isso, sua presidência foi “nulificada”.
O caso gerou controvérsia, com George alegando que sua atuação na melhoria das instalações médicas em Gbarpolu foi reconhecida. O LMDC, por sua vez, reafirma que a falta de documentação comprobatória é a razão para a revogação de sua licença.