As mulheres continuam a ser as principais responsáveis por levar filhos e familiares a consultas médicas, com 70% dos atestados apresentados por elas. Um levantamento recente mostrou que as licenças-maternidade de seis meses representam apenas 12% do total, enquanto a maioria das mães ainda fica afastada por 120 dias. No caso dos pais, 74% utilizam apenas os cinco dias de licença-paternidade previstos por lei, e apenas 7% conseguem licenças mais longas, acima de 20 dias. Para passar mais tempo com os filhos, alguns pais combinam a licença com férias e folgas, permitindo que 17% deles se ausentem entre 5 e 19 dias.
As mulheres continuam a ser as principais responsáveis pelos cuidados com filhos e familiares, apresentando 70% dos atestados médicos às empresas. Este dado, revelado por um levantamento da empresa de benefícios VR, destaca o desequilíbrio nas responsabilidades parentais. A pesquisa abrangeu 33 mil companhias e foi divulgada em maio, mês em que se celebra o Dia das Mães.
Outro ponto importante da pesquisa é a estabilidade das licenças-maternidade. Apenas 12% das mulheres têm licença de seis meses, enquanto 84% permanecem afastadas por 120 dias. Em contraste, a licença-paternidade é predominantemente curta. Entre 2023 e 2025, 74% dos pais optaram por utilizar apenas os cinco dias legais de licença.
Para aumentar o tempo com os filhos, muitos pais têm recorrido a alternativas. Cerca de 17% deles conseguem se ausentar do trabalho entre 5 e 19 dias ao somar a licença-paternidade com banco de horas, férias e folgas. No entanto, as licenças superiores a 20 dias ainda beneficiam apenas uma minoria, representando quase 7% dos trabalhadores. Esses dados evidenciam a necessidade de uma discussão mais ampla sobre a divisão de responsabilidades entre pais e mães.
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