- A cultura do silêncio no trabalho afeta a saúde mental e a produtividade dos colaboradores.
- A especialista em felicidade, Stephanie Harrison, sugere respostas mais sinceras ao “como vai?”, como “um pouco estressado”.
- Essas respostas podem promover conversas mais profundas e empatia entre os colegas.
- Harrison alerta que fingir estar bem prejudica a saúde mental e o desempenho profissional.
- Estudos mostram que apenas 26% dos trabalhadores sentem que seus líderes incentivam a expressão de sentimentos.
A cultura do silêncio no ambiente de trabalho tem gerado preocupações sobre a saúde mental e a produtividade dos colaboradores. Especialistas alertam que a superficialidade nas interações, como o tradicional “como vai?”, pode resultar em desconexão emocional e estresse.
A especialista em felicidade, Stephanie Harrison, propõe alternativas para responder a essa pergunta de forma mais sincera. Em vez de um simples “tudo bem”, ela sugere respostas que incentivem a introspecção e a comunicação genuína. Por exemplo, dizer “um pouco estressado” pode abrir espaço para uma conversa mais profunda, permitindo que o interlocutor reaja com empatia.
Harrison também recomenda abordagens como “posso ser sincero? Estou passando por um momento difícil”, que sinaliza a necessidade de apoio. Essa mudança no padrão de interação pode fortalecer vínculos e criar um ambiente mais acolhedor. A especialista enfatiza que fingir estar bem não apenas prejudica a saúde mental, mas também impacta negativamente o desempenho no trabalho.
Estudos indicam que manter uma fachada emocional é mentalmente exaustivo e pode levar ao burnout. Um relatório da McKinsey & Company revela que apenas 26% dos trabalhadores sentem que seus líderes promovem um ambiente seguro para expressar sentimentos. Sem essa comunicação aberta, a saúde mental dos colaboradores fica comprometida.
A inteligência emocional, por sua vez, atua como um fator protetor contra o burnout. Ao gerenciar emoções e falar sobre elas, os profissionais podem reduzir os efeitos negativos do estresse. Especialistas sugerem que, para relações mais saudáveis no trabalho, é fundamental substituir perguntas superficiais por interações que realmente promovam a conexão.