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Rastreamento do câncer: informações essenciais para a detecção precoce da doença

USPSTF revisa diretrizes e reforça a importância do rastreamento personalizado para cânceres colorretal e cervical, visando a detecção precoce

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Paciente durante exame de tomografia computadorizada (Foto: Reprodução)
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  • A Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos EUA (USPSTF) revisou suas diretrizes sobre rastreamento de câncer.
  • A nova recomendação enfatiza a importância do rastreamento regular para cânceres colorretal e cervical.
  • Os exames devem ser personalizados de acordo com o histórico de saúde de cada paciente.
  • A USPSTF recomenda rastreamento para câncer de pulmão, mama, colorretal e cervical, com dados que mostram reduções significativas nas mortes por esses tipos de câncer.
  • Apesar das recomendações, muitos elegíveis não realizam os exames, com apenas 65% para câncer de mama e colorretal e 17% para câncer de pulmão.

O rastreamento de câncer é uma prática essencial para a detecção precoce de tumores, com diretrizes específicas da Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos EUA (USPSTF). Recentemente, a USPSTF revisou suas recomendações, enfatizando a importância do rastreamento regular para cânceres colorretal e cervical, além de alertar para a necessidade de personalização dos exames com base no histórico de saúde do paciente.

Os exames de rastreamento são fundamentais para salvar vidas, permitindo a identificação de cânceres meses ou até anos antes que os sintomas se tornem graves. A USPSTF recomenda rastreamento para quatro tipos de câncer: pulmão, mama, colorretal e cervical. Estudos indicam que o rastreamento pode reduzir as mortes por câncer de pulmão em até 13% e por câncer de mama em 28% a 30%. Além disso, o rastreamento do câncer colorretal pode levar a uma diminuição de 79% a 85% nas mortes, enquanto o cervical pode reduzir em 80% a 87%.

Diretrizes de Rastreio

As recomendações da USPSTF são direcionadas a grupos específicos. Para o câncer de pulmão, a orientação é que pessoas entre 50 e 80 anos com histórico significativo de tabagismo realizem tomografia computadorizada de baixa dosagem. Mulheres entre 40 e 74 anos devem fazer mamografia regularmente, enquanto indivíduos entre 45 e 75 anos devem se submeter a colonoscopia ou exame de fezes para câncer colorretal. Para o câncer cervical, mulheres entre 21 e 65 anos devem realizar exames de Papanicolau ou testes de HPV.

Apesar das diretrizes, muitos não realizam os exames recomendados. Um estudo recente revelou que apenas 65% das pessoas elegíveis para rastreamento de câncer de mama e colorretal o fizeram, enquanto apenas 17% se submeteram ao rastreamento do câncer de pulmão. A USPSTF também não recomenda o rastreamento de câncer de próstata em homens mais velhos, sugerindo que aqueles entre 55 e 69 anos discutam os riscos e benefícios com seus médicos.

Importância da Personalização

A personalização dos exames é crucial, pois cada paciente apresenta um histórico de saúde único. A médica de cuidados primários Mara Schonberg destaca que “os riscos são imediatos; os benefícios são retardados”. Portanto, é vital que a frequência dos exames corresponda ao risco individual ao longo do tempo. Conversar com um médico sobre a necessidade de rastreamento, especialmente em casos de histórico familiar ou mutações genéticas, é essencial para garantir a saúde e a detecção precoce de câncer.

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