- Anielle Franco, Ministra da Igualdade Racial, revelou em entrevista que usou maconha medicinal para tratar crises de ansiedade após o assassinato de sua irmã, Marielle Franco, em 2018.
- Ela utilizou a substância com receita médica e acompanhamento profissional, destacando o uso de CBD para ajudar a dormir e se acalmar.
- A ministra defendeu a legalização da maconha para fins medicinais, afirmando que a saúde pública deve prevalecer sobre ideologias.
- Anielle também comentou sobre denúncias de assédio sexual que sofreu, acusando o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, que nega as acusações.
- Ela mencionou que essa foi a primeira vez que enfrentou agressão em um relacionamento, o que resultou em um período de depressão.
Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco revelou em entrevista à revista digital Breeza que utilizou maconha medicinal para tratar crises de ansiedade após o assassinato de sua irmã, a vereadora Marielle Franco, em 2018. Anielle destacou que fez uso da substância com receita médica e acompanhamento profissional, utilizando o CBD para ajudar a dormir e se acalmar.
A ministra defendeu a legalização da maconha para fins medicinais, afirmando que a saúde pública deve estar acima de ideologias. “As pessoas precisam entender que, quando o assunto é saúde pública, não devemos brincar de ideologia”, afirmou. Ela enfatizou a importância de legalizar a substância de forma responsável.
Além de discutir seu tratamento, Anielle também abordou as denúncias de assédio sexual que sofreu. O ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, é acusado por ela, mas nega as acusações. Anielle compartilhou que essa foi a primeira vez que enfrentou agressão em um relacionamento, o que a levou a um período de depressão. “Nunca estamos preparadas para passar por um momento de assédio ou violência”, declarou.
A entrevista de Anielle Franco traz à tona questões importantes sobre saúde mental e a necessidade de um debate mais amplo sobre a legalização da maconha no Brasil, além de destacar a luta contra a violência de gênero.