- Durante a 80ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a vice-ministra da Saúde do Brasil, Mariângela Simão, apresentou o Plano de Ação em Saúde de Belém.
- O plano é a principal proposta do Brasil para a Conferência das Partes (COP30), que ocorrerá em novembro de 2025 em Belém, com foco na relação entre saúde e mudanças climáticas.
- O investimento de R$ 53 milhões para 2024 visa fortalecer a saúde na cidade, incluindo ações de vigilância e monitoramento.
- O plano foi desenvolvido de forma participativa e busca apoio internacional, com a colaboração da Fundação Rockefeller, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
- O governo brasileiro espera que a experiência de Belém inspire ações globais, destacando a saúde como um elemento central na agenda climática.
Em Nova York, durante a 80ª Assembleia Geral da ONU, a vice-ministra da Saúde do Brasil, Mariângela Simão, apresentou o Plano de Ação em Saúde de Belém. Este plano é a principal proposta do Brasil para a COP30, que ocorrerá em novembro de 2025 na capital paraense, com foco na intersecção entre saúde e mudanças climáticas.
O evento, realizado em colaboração com a Fundação Rockefeller, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), visa aumentar a conscientização sobre a importância de integrar saúde e clima. Simão destacou que o plano foi desenvolvido de forma participativa, envolvendo diversos atores e buscando apoio internacional. O investimento de R$ 53 milhões anunciado para 2024 tem como objetivo fortalecer a saúde em Belém, ampliando a capacidade de atendimento.
Objetivos do Plano
O Plano de Ação em Saúde de Belém busca orientar como o setor de saúde deve reagir às emergências climáticas. Ele se estrutura em três eixos principais, com ênfase na análise e monitoramento de dados. Durante a apresentação, Mariângela Simão enfatizou que a discussão sobre saúde no âmbito internacional deve começar pela construção de um plano sólido e factível, que facilite a adesão dos países.
A ausência do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, devido a restrições de visto, foi mencionada como um desafio político que ainda permeia as discussões internacionais sobre saúde. Apesar disso, o ministério reafirma seu compromisso com a agenda climática global. O Brasil planeja anunciar contribuições de diversos países ao plano durante o Dia da Saúde na COP30, em 13 de novembro de 2025.
Investimentos e Legado
Desde 2023, o estado do Pará recebeu R$ 4,7 bilhões em investimentos federais, com R$ 1,6 bilhão destinados a Belém. Esses recursos focam em atenção primária, vigilância em saúde e melhorias no acesso à água potável. O AdaptaSUS, que visa adaptar o setor saúde às mudanças climáticas, e o Plano +Saúde para a Amazônia, que será apresentado na COP30, também estão em desenvolvimento.
A realização da COP30 na Amazônia é um marco, pois a região é crucial para a resiliência climática. O governo brasileiro espera que a experiência de Belém inspire ações globais, consolidando a saúde como um elemento central da agenda climática.
