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Enfermeira realiza amputação clandestina de pé em idosa de 103 anos em apartamento

- A Polícia Civil do Distrito Federal investiga uma amputação clandestina em idosa. - A enfermeira realizou o procedimento sem anestesia e em ambiente inadequado. - Mensagens revelam a dificuldade da profissional em descartar o pé amputado. - O Conselho Regional de Enfermagem condena a prática e destaca a ilegalidade. - Investigadores buscam informações sobre o descarte do membro e a situação da idosa.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga uma cirurgia clandestina realizada em um apartamento na Asa Norte, onde uma enfermeira amputou o pé de uma idosa de 103 anos. O procedimento ocorreu em condições inadequadas, sem anestesia e monitoramento, resultando em dor intensa para a paciente, que acreditava estar apenas tratando uma unha encravada. […]

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga uma cirurgia clandestina realizada em um apartamento na Asa Norte, onde uma enfermeira amputou o pé de uma idosa de 103 anos. O procedimento ocorreu em condições inadequadas, sem anestesia e monitoramento, resultando em dor intensa para a paciente, que acreditava estar apenas tratando uma unha encravada. O estado do pé da idosa, completamente necrosado, foi documentado em fotos e vídeos antes da cirurgia, realizada em 13 de dezembro do ano passado.

Conforme apurado, a enfermeira que realizou a amputação não possuía informações básicas sobre a paciente, como nome e idade. Após o procedimento, surgiram dificuldades para descartar o pé amputado, com a profissional tentando utilizar a estrutura do hospital onde trabalha, mas sem sucesso. Em mensagens de WhatsApp, a enfermeira mencionou que estava “tendo BO por causa do pé”, demonstrando desprezo pela gravidade da situação.

O Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) se manifestou, afirmando que “enfermeiros não fazem amputações” e condenando a prática que fere os preceitos éticos da profissão. O Coren-DF se colocou à disposição para colaborar com as investigações, que buscam esclarecer não apenas a realização da cirurgia em ambiente domiciliar, mas também o destino do membro amputado.

Os investigadores da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual (Decrin) estão coletando depoimentos de familiares e funcionários envolvidos no caso. As apurações seguem em sigilo, enquanto a situação da idosa e as circunstâncias da cirurgia continuam a ser analisadas.

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